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Neuroreabilitação de sujeitos pós-AVC: Monitorização do IGF-1 na fase aguda e subaguda

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O Fator de crescimento semelhante à insulina tipo 1 (IGF-1) tem um efeito protetivo agudo no cérebro após este passar por um processo de isquemia, como acontece no Acidente Vascular Cerebral (AVC). Relacionar o IGF1 com a severidade do AVC e com o controlo postural em sujeitos pós-AVC, nas fases aguda e subaguda, antes e após neuroreabilitação. Pretendeu-se também explorar a expressão do IGF1 e os fatores pré e pós evento vascular. Foram incluídos no estudo 20 sujeitos (15 homens e 5 mulheres). Como principal outcome da análise foi considerado o IGF-1 inicial e a sua variação após um programa de neuroreabilitação. Para avaliação das condições pré-evento foram considerados aspetos como a idade, o género, a escolaridade, autonomia prévia, hábitos tabágicos alcoólicos e alimentares, recolhidos através da aplicação de um questionário, bem como a atividade física prévia analisada com recurso à escala IPAQ e a qualidade de sono através da escala de Pittsburgh. Relativamente à intervenção em fisioterapia, foram analisados o número de sessões efetuadas e o controlo postural, com recurso à escala PASS. Para as variáveis clínicas do AVC foi considerado o subtipo de AVC segundo a classificação de Oxford, a sua localização e a quantificação da severidade tendo como base os valores obtidos na escala NIHSS. A análise dos dados obtidos foi efetuada segundo o SPSS versão 28.0. a diferença entre médias do IGF-1 e as variáveis foi testada com recurso a testes não paramétricos, nomeadamente Kruskal-Wallis e Mnn-Whitney. Para investigar a relação do IGF- 1 com os resultados obtidos na escala PASS e no NIHSS foi utilizada a correlação de Spearman. A variação inicial e final do IGF-1 apresentou valores superiores na presença de hábitos alimentares regrados, hábitos tabágicos ativos, hábitos de sono abaixo dos parâmetros recomendados e com quem não possuía hábitos alcoólicos, bem como com um maior número de sessões de fisioterapia (Ƿ=0,261). O controlo postural e a severidade, apresentaram uma correlação negativa com a variação do IGF-1. No entanto, nenhuma das variáveis apresentou diferenças estatisticamente significativas, quer com a avaliação inicial quer com a variação do IGf-1. Quem apresenta hábitos de vida mais saudáveis e com menos antecedentes pessoais, parece ter valores mais altos de IGF-1, bem como quem realiza mais sessões de fisioterapia. Em suma, adicionado a reabilitação e bons hábitos de vida, é possível atingir níveis mais altos deste fator de neuroplasticidade, o que promove uma maior recuperação cerebral.

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IGF-1 Estilo de vida AVC Neuroreabilitação

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