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Abstract(s)
O Violino de Aushwitz, escrito pela catalã Maria Àngels Anglada, constitui um fenómeno de crossover fiction que interpela a história oficial do ponto de vista de uma personagem feminina que narra intradiegeticamente episódios ocorridos no campo de concentração de Auschwitz e vividos pelo luthier Daniel, seu tio. Propomo-nos, neste artigo, examinar a importância desta obra para jovens leitores na construção da(s) verdade(s) histórica(s) e do andamento trágico da humanidade. O ponto de vista de uma personagem feminina que se apresenta duplamente como testemunha passiva e herdeira de um passado a quem cumpre perpetuar e transformar faz desta narrativa ficcional uma hipótese referencial que possibilita aos leitores o acesso a outras verdades (também históricas) e à configuração de um coletivo individual.
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Keywords
Shoah Memória histórica Música Ética da leitura
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Publisher
Servizo de Publicacións e Intercambio Científico da Universidade de Santiago de Compostela / ELOS - Galicia