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Abstract(s)
Os autocarros, como serviço de transporte público, são utilizados por milhares de pessoas em todas as cidades, pelas vantagens que apresentam. Os passageiros encontram-se perante um microambiente, expostos a agentes biológicos, como os fungos, que podem ter impacto na sua saúde humana. O presente estudo possui como principal objetivo a avaliação e análise da exposição a agentes biológicos nos transportes rodoviários coletivos, através da quantificação e identificação de espécies fúngicas. De janeiro a maio, foram realizadas 41 viagens, onde, posteriormente, foram analisadas 68 placas de Petri puras viáveis de fungos, sendo 66 pertencentes ao ar e 2 às superfícies. A obtenção de colónias puras de fungos e o seu respetivo isolamento foi realizada através da técnica de riscado em placa, e para identificação das espécies procedeu-se à extração do ADN, seguido da realização da técnica do PCR e posteriormente da sequenciação. Os resultados analisados permitiram averiguar que não existe uma correlação significativa entre o número de ocupantes, a temperatura e as concentrações de fungos no ar. A influência das estações do ano – inverno e primavera – assim como a ventilação natural/forçada não permitiu verificar associações entre as variáveis. As 6 espécies de fungos identificadas foram Epicoccum nigrum, Clasdoporium haloterans, Cryptococcus diffluens, Cladosporium tenuissimum, Alternaria infectoria e Alternaria tenuissima / Alternaria alternata. As medidas de prevenção como a manutenção do sistema de ar condicionado e de ventilação, a utilização de produtos de limpeza mais eficazes e a realização de avaliações sazonais à qualidade do ar interior deste tipo de transporte têm o objetivo de assegurar as condições de segurança e de conforto para todos os ocupantes.
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Keywords
Qualidade do ar Transportes públicos Agentes biológicos Fungos