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O Pectus Excavatum é uma malformação congénita caracterizada por uma depressão na parede torácica anterior, cujo tratamento cirúrgico é realizado pelo método Nuss. A Fisioterapia Respiratória, para além de atuar no controlo da dor, desempenha um papel importante na expansibilidade pulmonar, higiene brônquica e mobilidade dos membros superiores, prevenindo complicações pós-operatórias. O objetivo deste estudo de caso foi descrever a evolução clínica de um jovem sujeito a uma cirurgia de Nuss, tendo sido posteriormente submetido a um programa de intervenção em Fisioterapia Respiratória. Jovem de 16 anos candidato a cirurgia de Nuss. Na avaliação pré-operatória, constatou-se que este apresentava hábitos saudáveis, sendo bastante ativo. Como sintomas apenas referiu dispneia de esforço. Verificou-se que a deformação da parede torácica anterior levava a uma restrição da mobilidade torácica à esquerda. Após a cirurgia, esta restrição passou a ser mais generalizada no tórax e membros superiores, devido à dor. A intervenção em Fisioterapia iniciou-se no 5º dia pós-operatório, tendo sido realizadas 5 sessões. A intervenção teve por base técnicas de expansibilidade pulmonar, controlo de dor, higiene brônquica, exercícios funcionais e educação para a saúde contínua. No dia da alta, foi possível observar uma diminuição da dor em repouso, uma melhor clearance das vias aéreas, avaliado através da auscultação, e uma maior mobilidade torácica e dos membros superiores. Os resultados demonstraram que o plano de intervenção em Fisioterapia promoveu uma melhoria clinicamente favorável, quer ao nível de parâmetros fisiológicos, como de funcionalidade, sem a ocorrência de complicações.
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Pectus Excavatum Cirurgia de Nuss Fisioterpia respiratória