Publication
Infeções hospitalares: Prevalência e estudo comparativo entre hospitais públicos portugueses
dc.contributor.advisor | Alves, Sandra Maria Ferreira | |
dc.contributor.advisor | Silva, Maria Manuela Ramos Vieira da | |
dc.contributor.advisor | José Alberto da Silva Freitas | |
dc.contributor.author | Vieira, Luís Miguel Dias | |
dc.date.accessioned | 2022-02-04T15:19:36Z | |
dc.date.available | 2022-06-09T00:30:41Z | |
dc.date.issued | 2021-12-09 | |
dc.description.abstract | As infeções hospitalares continuam a representar um grande problema de saúde pública, com impactos na saúde e bem-estar dos doentes. Apesar dos avanços tecnológicos e melhoria da prestação de cuidados de saúde, as infeções hospitalares continuam a exigir uma atenção especial, quer em termos de boas práticas quer em termos de procedimentos de segurança rigorosos. Considerando a importância da segurança e saúde no trabalho no contexto hospitalar, o objetivo deste estudo foi avaliar a prevalência de infeções hospitalares e o desfecho das mesmas, identificando diferenças na letalidade entre hospitais. Este estudo observacional de base populacional estudou os episódios de internamento em hospitais públicos portugueses, no período de 1 de janeiro de 2014 a 31 de dezembro de 2017 referentes a 46 hospitais portugueses. Os dados foram cedidos pela Administração Central do Sistema de Saúde. Foram calculadas as taxas de prevalência e a letalidade assim como modelos de regressão logística. A taxa de prevalência média anual obtida foi de 9,21%, superior ao valor obtido, 6,1%, para a União Europeia em 2012. Verificou-se uma grande variabilidade na taxa de prevalência por hospital, com a maioria a apresentar valores superiores à média da EU. Os valores mais elevados da taxa de prevalência foram observados na região Centro e Alentejo. Na taxa de letalidade, mais de 95% dos hospitais apresentou um valor superior a 11%. Concluiu-se que ajustando para características individuais a variabilidade entre hospitais apesar de diminuir não desapareceu. Verificou-se a existência de 24 hospitais com um risco acrescido de mortalidade em relação ao hospital referência (valor de Odds ratio máximo de 1,584). As potenciais causas poderão passar pela dimensão do hospital, anos e materiais de construção, número de internamentos, rotatividade e idade dos profissionais de saúde, deficiente qualidade do ar interior, dimensão das vias de circulação, falhas nas boas práticas e procedimentos de segurança, incorreta higienização e desinfeção das instalações, avanços da tecnologia, aumento dos procedimentos invasivos e resistência a antibióticos. | pt_PT |
dc.identifier.tid | 202912698 | pt_PT |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10400.22/19793 | |
dc.language.iso | por | pt_PT |
dc.subject | Infeções hospitalares | pt_PT |
dc.subject | Prevalência | pt_PT |
dc.subject | Letalidade | pt_PT |
dc.subject | Prevenção e controlo da infeção | pt_PT |
dc.title | Infeções hospitalares: Prevalência e estudo comparativo entre hospitais públicos portugueses | pt_PT |
dc.type | master thesis | |
dspace.entity.type | Publication | |
rcaap.rights | openAccess | pt_PT |
rcaap.type | masterThesis | pt_PT |
thesis.degree.name | Higiene e Segurança das Organizações | pt_PT |