Publication
Da desfuturização da GRH numa organização temporária
| dc.contributor.author | Coelho, João Vasco | |
| dc.date.accessioned | 2019-03-12T10:55:17Z | |
| dc.date.available | 2019-03-12T10:55:17Z | |
| dc.date.issued | 2017 | |
| dc.description.abstract | No contexto nacional, a referência a uma organização start-up, tem definido, no plano dos discursos político e mediático, uma amenidade, uma platitude, correlativa da apologia dos seus méritos como factos consumados, anódinos, salvíficos. Neste quadro, é reduzida a visibilidade de perspectivas que procurem interrogar este fenómeno, em si mesmo relevante, para uma putativa recomposição das práticas que enformam a actividade económica nacional. Apresentando como suporte empírico um conjunto de observações registadas em diário de campo constituído no decurso de uma pesquisa longitudinal realizada entre Novembro de 2014 e Novembro 2015, numa das organizações start-up portuguesas que maior crescimento (e visibilidade) tem conhecido nos últimos três anos, o presente artigo procura explorar a praxis da gestão de RH (GRH) observável no contexto de uma organização start-up. Regista-se, em termos empíricos, uma praxis de GRH tributária de uma lógica e uma cultura de gestão ancorada na experimentação e na descontinuidade, que são apresentadas, em termos discursivos, como necessidades estratégicas da organização. Num quadro de ação pontuado pela incerteza, a promoção deliberada de rutura(s), de descontinuidade (nas práticas, nas equipas, nos objectivos), procura afirmar uma aparência de desenvolvimento distintivo da organização start-up, o acesso a um estádio de maturidade organizacional qualitativamente diferenciada. Trata-se de uma GRH desfuturizada, cujo foco é colocado, no essencial, no presente imediato. Sugerem-se duas implicações desta orientação normativa: a persistência de um sentido geral de incerteza, volatilidade e impermanência; a tendência de desfuturização de práticas de gestão e de experiências individuais de trabalho. | pt_PT |
| dc.description.version | info:eu-repo/semantics/publishedVersion | pt_PT |
| dc.identifier.doi | 10.26537/rebules.vi29.2588 | pt_PT |
| dc.identifier.issn | 1646-1029 | |
| dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10400.22/12960 | |
| dc.language.iso | por | pt_PT |
| dc.publisher | Instituto Politécnico do Porto, Instituto Superior de Contabilidade e Administração do Porto, Edição própria | pt_PT |
| dc.subject | Gestão de recursos humanos (GRH) | pt_PT |
| dc.subject | Tempo | pt_PT |
| dc.subject | Start-up | pt_PT |
| dc.subject | Organização temporária | pt_PT |
| dc.subject | Desfuturização | pt_PT |
| dc.title | Da desfuturização da GRH numa organização temporária | pt_PT |
| dc.title.alternative | o caso de uma organização start-up | pt_PT |
| dc.type | journal article | |
| dspace.entity.type | Publication | |
| oaire.citation.conferencePlace | Porto | pt_PT |
| oaire.citation.endPage | 129 | pt_PT |
| oaire.citation.startPage | 107 | pt_PT |
| oaire.citation.title | Revista de Ciências Empresariais e Jurídicas | pt_PT |
| oaire.citation.volume | 29 | pt_PT |
| rcaap.rights | openAccess | pt_PT |
| rcaap.type | article | pt_PT |
