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Authors
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Abstract(s)
Em média, as pessoas passam 90% do seu tempo no interior de casas ou edifícios, sendo que diversos estudos revelam que a qualidade do ar interior (QAI) é mais contaminada do que a qualidade do ar exterior. Por outro lado, a QAI é uma das causas significativas de morbilidade e mortalidade para os humanos, sendo uma preocupação para a saúde pública. Este estudo teve como objetivo avaliar a qualidade do ar interior em unidades de saúde da região norte de Portugal Continental. Participaram neste estudo sete unidades de saúde familiares do Agrupamento de Centros de Saúde Tâmega II Vale do Sousa Sul. Foram avaliados poluentes microbiológicos e físicoquímicos em 24 postos de trabalho, entre abril e maio de 2023. Todos os resultados obtidos para os poluentes partículas PM10, PM2,5 e CO, CO2 encontravam-se em conformidade com os limiares de proteção previstos na legislação. Contudo, em 21% e 25% dos resultados obtidos para os poluentes COV e formaldeído respetivamente, foram superiores aos limiares de proteção. Em todos os postos de trabalho foram detectados fungos e microrganismos viáveis. A QAI das unidades de saúde avaliadas pode ser classificado como boa, não existindo até ao momento dados que afetem a saúde dos trabalhadores, devendo contudo ser adotadas medidas de ventilação/arejamento contínuo em todos postos de trabalho.
Description
Keywords
Indoor air quality Health units Microbiological pollutants Physicochemical pollutants
Citation
Silva, A. S., & Ferreiro, N. (2024). Avaliação da qualidade do ar interior em unidades de saúde da região norte de Portugal. International Symposium on Occupational Safety and Hygiene: Proceedings Book of the SHO2024, 1, 120–128.
Publisher
Sociedade Portuguesa de Segurança e Higiene Ocupacionais (SPOSHO)