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Vargas Callejas, Germán

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  • Dimensões teóricas para a construção da identidade profissional da educação social
    Publication . Correia, Fátima; Vargas Callejas, Germán; Delgado, Paulo
    Entre as múltiplas dimensões da identidade dos indivíduos, a dimensão profissional adquiriu uma importância particular porque o emprego condiciona a construção das identidades sociais. Uma parte significativa da identidade profissional gera-se no exercício concreto da prática profissional em interação constante com outros profissionais. Todavia, se é certo que as identidades (profissionais) tendem a ser explicadas a partir das interações entre os indivíduos e “outros significativos”, nomeadamente os momentos comunicativos, a perceção subjetiva da trajetória individual e do reconhecimento dos outros, também devem ser consideradas as condições objetivas da profissão e do exercício profissional. Este trabalho pretende refletir sobre estas diferentes dimensões, tendo como principais objetivos questionar, a partir da identidade pessoal e social, a constituição das identidades profissionais, bem como sobre as condições objetivas que moldam a Educação Social e o exercício profissional dos educadores sociais. Em Portugal, os estudos sobre a identidade profissional do educador social são diminutos, a que acresce o facto de os seus processos de profissionalização estarem, ainda, em consolidação. Verifica-se uma escassez de profissionais de referência no terreno, desconhecimento do campo profissional, dificuldade em sinalizar boas práticas num campo profissional complexo e em constante transformação, dualidade entre o educativo e o social, pluralidade de funções e competências que os educadores sociais desempenham em variados contextos e com públicos diversos. Os processos de construção da identidade profissional dos educadores sociais resultam das perceções subjetivas dos indivíduos, mas também da mediação entre as estruturas e as práticas. Por este motivo, a identidade profissional dos educadores sociais é explicada também a partir das condições objetivas da profissão, nomeadamente da sua relação com o Estado, com o mercado de trabalho e os contextos de prática, dos modelos de formação e de uma plataforma simbólica que agrega os profissionais e os diferencia de outros. É a partir destes diálogos que se observam as diferenças e ambiguidades dos processos identitários.