Repository logo
 
Loading...
Profile Picture
Person

Cunha Braamcamp de Mancelos, Joaquim João

Search Results

Now showing 1 - 5 of 5
  • "Shall I compare thee to an old man?" A velhice em William Shakespeare e Eugénio de Andrade
    Publication . Mancelos, João de
    A velhice é um tema que emerge com frequência nas obras de William Shakespeare e de Eugénio de Andrade, sempre num tom disfórico. Em ambos, a última das sete idades do ser humano, acarreta uma série de consequências negativas: a) A beleza é efémera e os amantes abandonam; b) O declínio físico e mental é inevitável; c) Na fase final da vida, sobrevém o temor da morte. Para expressarem o efeito da senectude, Shakespeare e Eugénio recorrem a comparações semelhantes entre o ser humano e o Outono (velhice) e o Inverno (morte). Neste artigo, numa perspectiva comparada e intertextual, exemplifico e analiso essas melancólicas e dolorosas imagens. Para tanto, recorro à obra dos dois escritores, à opinião de ensaístas reputados na área dos estudos literários e da psicologia da morte e, naturalmente, à minha opinião.
  • A Sinfonia das Labaredas: Fahrenheit 451, De Ray Bradbury, no Filme de Ramin Bahrani
    Publication . Mancelos, João de
    No presente artigo, pretendo analisar o romance Fahrenheit 451 (1952), de Ray Bradbury, e o filme homónimo (2018) de Ramin Bahrani, numa perspetiva comparada. Para tanto, examino os mecanismos de adaptação cinematográfica usados pelo realizador e estudo os principais momentos do arco narrativo presentes nas obras em cotejo, de acordo com a narratologia campbelliana. No sentido de escorar a minha pesquisa, recorro ao romance na recém-saída tradução de Casimiro da Piedade, ao filme de Bahrani, a entrevistas com o realizador e a estudos sobre a adaptação cinematográfica. Concluo, demonstrando que Bahrani apresentou uma adaptação inovadora e atualizada do romance clássico de Bradbury.
  • O terrível nascimento da beleza: a criação literária em diversos autores
    Publication . Mancelos, João de
    De onde brota a inspiração para baladas de amor e canções de guerra, lendas e narrativas, tragédias e comédias? Ao longo de séculos, escritores e leitores interrogaram-se acerca do nascimento da beleza. Neste artigo, abordo essa questão intrigante, em quatro etapas: a) Examino algumas personificações criadas por Hesíodo, Homero, Luís de Camões e Federico García Lorca para descreverem a inspiração; b) Exploro as estratégias utilizadas por Samuel Coleridge, Salvador Dalí e William Burroughs, para penetrar no reino da fantasia, o inconsciente; c) Apresento as explicações científicas propostas por Sigmund Freud, Carl Jung e Robert Sperry para o impulso criativo; d) Para concluir, menciono as razões que levaram Fernando Pessoa, Eugénio de Andrade e Emily Dickinson a desconfiarem da musa inspiradora, preferindo o esforço que corrige a emoção e gera a obra de arte. Seguindo uma perspectiva comparada, o meu objectivo é mostrar diferentes formas de perceber a criatividade literária. Para tanto, recorro ao trabalho dos escritores e cientistas atrás mencionados e, naturalmente, à minha opinião.
  • Detectives with pimples: how «teen noir» is crossing the frontiers of the traditional noir films
    Publication . Mancelos, João de
    In the last ten years, teen noir movies and series — such as Donnie Darko (2001), Brick (2005), or Veronica Mars (2004-2007) — have become increasingly popular among audiences, both in the USA and in Europe, and aroused the curiosity of critics. These teen noir adventures present darker themes and technical features that distinguish them from numerous productions aiming at young adults. Their narrative and aesthetic characteristics reinvent and subvert the tradition of classic noir movies of the forties and fifties, thus generating a sense of novelty. In this article, I focus my attention on Veronica Mars, a famous teen noir series, created by Rob Thomas, to examine: a) the teen noir themes; b) the new profile and role of the private investigator; c) the empowerment of girls/young women; d) razor-sharp dialogues; e) intertextual references to old- school noir movies. In order to do so, resort to the research of specialists in the field of neo noir, such as Mark Conrad, Foster Hirsch, or Roz Kaveney. My main goal is to prove that a new (sub)genre is slowly emerging and revivifying teen cinema.
  • As I hear my voice calling: Issues and matters in autobiography
    Publication . Mancelos, João de
    When asked to write her autobiography, dancer Isadora Duncan replied: “How can we write the truth about ourselves? Do we even know it?”. Autobiography, the writing of the self, constitutes a difficult genre, and poses several challenges in terms of style and narrative strategies: a) Which moments in the life of an individual should be selected? b) How can one turn public private and intimate experiences?; c) Which techniques belonging to the realm of fictional narrative can be successfully adapted to the art of autobiography? In this paper, I’m interested in debating the main problems that writers, musicians and actors, such as Maya Angelou, Bob Dylan or Michael J. Fox, associate with autobiographical writing. I also analyze a few techniques authors employed to solve or minimize those issues. To do so, I resort to the opinion of autobiographers; to the essays of specialists in creative writing; and to my experience as a teacher and researcher in that field.