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- Ferramentas pedagógicas para o treino de competências de comunicação em saúdePublication . Dores, Artemisa Rocha; Sousa, Zita; Martins, Helena; Reis, Ana; Salgado, Ana; Magalhães, AndreiaA investigação no domínio da comunicação nos contextos de saúde tem evidenciado a sua relevância, designadamente na promoção da adesão terapêutica, da confiança no profissional de saúde, da adaptação à doença crónica e no controlo da dor. No entanto, alguns trabalhos revelam que as competências relacionais podem declinar ao longo dos anos de formação e da prática clínica, pelo que a formação académica tradicional não parece assegurar o desenvolvimento deste tipo de competências. Diversos autores defendem mesmo que o desafio central na formação dos profissionais de saúde do século XXI é o desenvolvimento das competências comunicacionais. Neste sentido, foi recentemente criada, no nosso país, a Sociedade Portuguesa de Comunicação Clínica em Cuidados de Saúde (SP3CS), onde a Escola Superior de Saúde – P. Porto (ESS – P. Porto) se faz representar através dos seus docentes da área técnico-científica de Ciências Sociais e Humanas (CSH), alguns dos quais como sócios fundadores. A ESS – P. Porto confere formação na área da saúde, com 12 Licenciaturas, muitas delas com estreita relação com os utentes/doentes, famílias e cuidadores ou no âmbito de uma equipa multidisciplinar. Considerando a relevância da aprendizagem experiencial, neste trabalho são apresentadas as práticas pedagógicas da unidade curricular (UC) de Psicologia da Comunicação e das Relações Interpessoais. Os principais objetivos são o desenvolvimento de competências de comunicação em saúde, de relacionamento interpessoal e de desenvolvimento pessoal do profissional de saúde, numa lógica de aprendizagem ao longo da vida. Esta UC integra os curricula de diferentes licenciaturas, como Ciências Biomédicas Laboratoriais, Ortóptica, Osteopatia, Imagem Médica e Radioterapia, com as devidas adaptações à especificidade de cada exercício profissional. Decorre ao longo de 15 semanas e caracteriza-se por uma forte integração teórico-prática, colocando particular ênfase na metodologia ativa, por recurso à utilização de técnicas como o role-play, as dinâmicas de grupo e o visionamento e discussão de vídeos, que serão descritas detalhadamente neste trabalho. A avaliação da UC, além de recolher evidência acerca da aquisição das competências desenvolvidas, procura constituir-se um instrumento de aprendizagem. A diversidade de elementos de avaliação, o fornecimento das grelhas de correção, a auto e hetero-avaliação foram desenhadas com este propósito. Neste trabalho, esperamos contribuir para a sensibilização para esta temática e para a definição entre pares de linhas orientadoras sobre as melhores práticas pedagógicas, na promoção de competências de comunicação dos futuros profissionais de saúde. Neste sentido, e procurando promover a transferibilidade desta experiência pedagógica alémfronteiras, procedeu-se recentemente à sua apresentação na reunião da Rede Académica das Ciências da Saúde da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa – rRACS (Lisboa, 2017), prática que se procura agora replicar internamente no âmbito deste congresso.
- A comunicação em saúde como competência transversal: uma exigência do séc. XXIPublication . Dores, Artemisa Rocha; Sousa, Zita; Barreto, João Francisco; Magalhães, Andreia; Martins, C.; Salgado, Ana IsabelO modelo biopsicossocial implica uma conceção de saúde que redefine o papel dos profissionais de saúde e dos utentes/doentes, requerendo por parte dos profissionais também um conjunto de competências designadas por transversais. De entre essas competências destacamos a comunicação em saúde, pela evidência hoje disponível acerca da sua importância na adesão terapêutica, na adaptação à doença crónica, no controlo da dor ou mesmo na confiança no profissional de saúde.