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- O documentário e o discurso educativo: a voz da criança no cinemaPublication . Oliveira, Ana Luísa Pinto Correia de; Baptista, Adriana; Conceição, Marco; Nunes, Pedro SenaNas pesquisas efetuadas para a realização de um documentário sobre ensino doméstico, refletiu-se sobre formas de construir um discurso para uma realidade educativa, conferindo-lhe uma voz destacada das Outras realidades da arena socioeducativa. De acordo com Nichols (1983, p. 19) entende-se que “a voz não está restrita a nenhum código ou recurso, como o diálogo ou comentário falado. A voz é talvez semelhante a esse padrão intangível, (...), formado pela interação única de todos os códigos de um filme (...)” e dado que “A voz de um documentário é o modo específico como um argumento ou uma perspetiva são apresentados.” (cf. Nichols: 2001, p. 43), defende-se que parte dessa identidade se organiza através de estratégias de realização/edição, que conferem às crianças o direito a uma voz, e a serem, elas próprias, na deixis fílmica, o sujeito. A captação de imagem e som, em contextos educativos, e posterior edição, coloca múltiplos desafios éticos e técnicos (e.g. escolha de planos visuais e sonoros) (cf. Dancynger, 2011), destinados a salientar as características particulares de um dado sujeito, recortando-o de um coletivo infantil (a turma, os alunos, os irmãos), organizado, normalmente, por confronto com um personagem individual, o professor. Esta oposição, exige estratégias de realização/edição (seleção de falas, formas de tomar e conferir a palavra, gestão de tempos de elocução, pontos de vista visual e pontos de audição, controlo dos ruídos e dos silêncios, etc.) (cf. Sonnenschein, 2001) que se refletirão na construção eficaz da voz individual. Tomar-se-ão, por isso, para reflexão e análise, as estratégias visuais e sonoras, utilizados para a diferenciação e construção da voz individual e coletiva das personagens em contextos educativos, nos filmes O Quadro Negro (Makhmalbaf, 2000) e Childhood (Olin, 2017).
- O documentário e o discurso educativo: a voz da criança no cinemaPublication . Oliveira, Ana Luísa; Baptista, Adriana; Conceição, Marco; Nunes, Pedro SenaPara a realização de um documentário sobre Ensino Doméstico, refletiu-se sobre formas de construir um discurso, conferindo-lhe uma voz destacada das outras realidades da arena socioeducativa. De acordo com Nichols (1983: 249) entende-se que “a voz não está restrita a nenhum código ou recurso, como o diálogo ou comentário falado. A voz é talvez semelhante a esse padrão intangível, (...), formado pela interação única de todos os códigos de um filme (...)” e dado que “A voz de um documentário é o modo específico como um argumento ou uma perspetiva são apresentados.” (Nichols, 2001: 44), defende-se que parte dessa identidade se organiza através de estratégias de realização/edição, que conferem às crianças o direito a uma voz, e a serem, elas próprias, na deixis fílmica, o sujeito. A captação de imagem e som, em contextos educativos, e posterior edição, coloca múltiplos desafios éticos e técnicos (e.g. escolha de planos visuais e sonoros) (cf. Dancyger, 2011), destinados a salientar as características particulares de um dado sujeito, recortando-o de um coletivo infantil (a turma, os alunos, os irmãos), organizado, por confronto o professor. Esta oposição, exige estratégias de realização/edição (seleção de falas, formas de tomar e conferir a palavra, gestão de tempos de elocução, pontos de vista visual e pontos de audição, controlo dos ruídos e dos silêncios, etc.) (cf. Sonnenschein, 2001) que se refletirão na construção eficaz da voz individual. Tomar-se-ão, por isso, para reflexão e análise, as estratégias visuais e sonoras, utilizados para a diferenciação e construção da voz individual e coletiva das personagens em contextos educativos, nos filmes O Quadro Negro (Makhmalbaf, 2000) e Childhood (Olin, 2017).