Repository logo
 
Loading...
Profile Picture
Person

Gonçalves Martins, Maria Helena

Search Results

Now showing 1 - 1 of 1
  • Relação entre a empatia e a experiência de afetos em estudantes do ensino superior da área da saúde
    Publication . Dores, Artemisa Rocha; Reis, Ana; Salgado, Ana Isabel; Martins, Helena; Magalhães, Andreia; Sousa, Zita
    A relevância da empatia enquanto competência clínica central no contexto das profissões de saúde tem sido cada vez mais reconhecida. Esta pode influenciar dimensões como os resultados clínicos e a satisfação dos utentes relativamente aos cuidados de saúde prestados. O sentimento de ser compreendido aumenta a confiança no profissional, o envolvimento na relação terapêutica e a adesão ao tratamento. A empatia também pode influenciar dimensões profissionais, como a satisfação no trabalho. Esta atitude comunicacional pode ser ensinada, praticada e desenvolvida para melhorar a (futura) prática profissional. No entanto, estudos no campo da Medicina revelam resultados controversos sobre a evolução da empatia ao longo dos anos, e pouco se sabe sobre a relação entre a empatia e diferentes variáveis psicossociais, o que pode comprometer o seu desenvolvimento. Este estudo tem como objetivo analisar as associações entre a empatia e a experiência de afetos em estudantes de diferentes licenciaturas da área da saúde, considerando ainda o efeito de género. Este estudo incluiu 183 estudantes do 1º ano de 12 licenciaturas (exemplos, Fisioterapia, Terapia Ocupacional e Audiologia), que voluntariamente aceitaram participar. A idade média foi de 20.79 anos (DP=2.64, 17-34 anos). Os instrumentos utilizados foram a Escala de Empatia Médica de Jefferson - versão em português para estudantes, a versão portuguesa da Positive and Negative Affect Shedule (PANAS) e um questionário sóciodemográfico. O seu preenchimento foi realizado on-line. Espera-se que as análises evidenciem diferenças de género em relação à experiência de afetos positivos ou negativos e a relação entre a empatia e essa experiência de afetos. Os resultados são discutidos no contexto do perfil de competências associado aos diferentes cursos de formação e quanto às implicações para as práticas pedagógica e profissional. A informação sobre a relação entre a experiência de afetos e a empatia pode ajudar a entender o desenvolvimento desta atitude comunicacional nas diferentes licenciaturas da área da saúde. Futuros estudos longitudinais poderão permitir uma melhor compreensão acerca da evolução da empatia ao longo dos anos de formação e as variáveis que podem influenciar esse mesma evolução.