ESE - LE - Relatórios
Permanent URI for this collection
Browse
Recent Submissions
- La heterogeneidad lingüística de Hispanoamérica y su reinversión didáctica en el ámbito de una pedagogía de discursosPublication . Domingues Cruz, M.El español es un idioma plurinacional y multiénico que debe mucho de su éxito educativo tanto a la cohesión como a la diversidad de pautas pragmáticas de comunicación, sobretodo del español latinoamericano (Regueiro Rodríguez, 2016). Esta diversidad lingüística y cultural es resultado de los contactos históricos con las lenguas precolombinas, europeas y africanas, pero no impide la intercomprensión entre los distintos pueblos hispanohablantes. De hecho, nos parece pertinente trabajar las variedades lingüísticas y culturales del español latinoamericano (Moreno Fernández, 2000; Liceras, Carballo, y Droege, 1995; Beaven y Garrido, 2000), en la clase de español como lengua extranjera (ELE), teniendo en cuenta una pedagogía de los discursos, que involucra interactivamente a los sujetos en el análisis y producción de textos (Fonseca, 1992; Sueiro Justel, 2012). Asimismo, el principal objetivo de nuestro estudio es caracterizar lingüísticamente dichas variedades, que plasman el binomio cohesión-diversidad, recurriendo a discursos literarios e hipermedia con aportaciones de la sociolingüística histórica. Considerando esta heterogeneidad, plasmada en el binomio cohesión-diversidad, el principal objetivo de nuestro estudio es caracterizar lingüísticamente dichas variedades, recurriendo a discursos literarios e hipermedia con aportaciones de la sociolingüística histórica (Barros, 1997; Sueiro Justel, 2012). Nos proponemos además, a través de un estudio de caso (Benson, Chik, Gao, Huang, y Wang 2009) y con una perspectiva metodológica cualitativa, que incluye cuestionarios, notas de campo y pautas de evaluación de cursos de formación docente y manuales didácticos, concretar los siguientes propósitos: a) analizar las representaciones que los estudiantes y profesores tienen del estudio de estas variedades (Alvar, 2002) en instituciones de enseñanza superior en Portugal; b) evaluar su presencia en la formación de profesorado y en los manuales de ELE en Portugal; c) crear propuestas didácticas basadas en discursos literarios e hipermedia.
- O lugar da Hispanoamérica no processo de ensino-aprendizagem de Espanhol como Língua Estrangeira no Ensino Secundário PortuguêsPublication . Cruz, MárioTendo em conta um enfoque comunicativo experiencial (Fernández- Corbacho, 2014) e uma pedagogia crítica emancipatória (Jiménez Raya, Lamb & Vieira, 2007), enriquecida por enfoques multissensoriais (Arslan, 2009), é nossa intenção, com este projeto, contribuir para a implementação de práticas que espelhem as variedades linguísticas e culturais da Hispanoamérica (Liceras, 1995; Beave, 2000) na aula de espanhol como língua estrangeira no ensino secundário português. Neste estudo, através duma perspetiva metodológica de índole qualitativa, pretendemos, como ponto de partida, analisar: a) as representações de alunos portugueses sobre o lugar da Hispanoamérica no processo de ensino-aprendizagem de espanhol como língua estrangeira (Altmann & Vences, 2004; Pérez, 2003), através de inquéritos por questionário; e, ainda, b) as abordagens das variedades linguísticas e culturais do espanhol, que surgem nos manuais utilizados no ensino secundário português. Por outro lado, através de um estudo de caso (Benson, Chik, Gao, Huang & Wang, 2009), procurámos evidenciar uma mostra de possíveis boas práticas didático-pedagógicas e materiais, com vista a um trabalho sistemático e próativo com as variedades linguísticas e culturais do espanhol, baseado numa (hiper)pedagogia crítica e encarando a língua enquanto objeto manipulável e potenciador de cidadãos verdadeiramente conscientes do mundo. Para tal, criámos materiais físicos e digitais, que foram posteriormente implementados com alunos do 11º ano de escolaridade, no nível de iniciação de espanhol, num agrupamento de escolas da região de Aveiro. Os resultados mostram que práticas e materiais desta natureza poderão favorecer aprendizagens comunicativas experienciais, quanto à criação de futuros cidadãos críticos e ativos, fomentando o desenvolvimento das suas competências comunicativa plurilingue e pluricultural e duma consciência cultural crítica (Byram, Gribkova & Starkey, 2002) dos alunos, no contexto de ensino-aprendizagem do ensino secundário.
- Consciência cultural crítica numa comunidade virtual educativa de línguasPublication . Cruz, Mário; Araújo e Sá, Maria Helena; Moreira, AntónioA difusão das tecnologias da informação e comunicação fomenta mudanças qualitativas nas práticas pedagógicas, proporcionando a criação de comunidades de aprendizagem entre aprendentes de diferentes pontos do mundo. Tendo como referência a pedagogia crítica para a emancipação (Freire, 1997; Giroux, 1997), este estudo analisou de que forma aprendentes de diferentes proveniências linguístico-culturais desenvolvem a sua consciência cultural crítica (Byram, 1997), quando colocados em situação de trabalho colaborativo on-line, formando uma comunidade de aprendizagem, através do recurso a uma plataforma especialmente concebida para o efeito, a 2ndschool.eu, na qual foram levados a desenvolver um trabalho de natureza interdisciplinar. Pretendíamos que esta plataforma fomentasse questionamentos por parte dos seus membros. Como tal, integrámos diferentes instrumentos de comunicação eletrónica (chat, fóruns e e-mail), através dos quais se promoveu a interação entre os participantes no projeto, alunos e professores (de diversas áreas disciplinares) do Ensino Secundário belga, búlgaro, grego, polaco, português e sueco, com vista à realização de uma tarefa comum: a edição de um trabalho de projeto de análise crítica de reportagens, artigos de opinião e fotos de jornais acerca de tópicos da atualidade nacional e/ou internacional. Tivemos em conta uma metodologia de investigação mais orientada para o estudo de caso e análise do discurso. Para tal, recorremos a dois tipos de instrumentos de recolha de dados: as impressões das discussões estabelecidas através de chat, fóruns, blogs e wikis e os resultados de três questionários sobre o perfil sociolinguístico e cultural dos participantes, a avaliação da plataforma virtual e o inventário de estratégias mais eficazes na negociação de saberes estabelecida. Concluímos que os alunos (re)constroem saberes, pois revelam representações que têm acerca de situações-problema, refletem acerca das mesmas e, posteriormente, disseminam ativamente pontos de vista críticos através de ferramentas Web 2.0, como forma de as resolver. Enquanto verdadeiros pronetários, foram capazes de recorrer a estratégias de comunicação que fomentam a busca de entendimento com o Outro, num caminho oscilante entre o concordar e o discordar, entre o ajudar e o solicitar ajuda, entre o opinar e o escutar, entre o avaliar e o ser avaliado e entre o corrigir e o ser corrigido. Identificámos como principais limitações do nosso estudo a dificuldade de análise das práticas interdisciplinares dos interlocutores internacionais, a desmotivação de alguns aprendentes nas tarefas e ainda o reduzido recurso ao videochat, pelo desconforto no seu uso. Por isso, consideramos que futuras investigações deverão debruçar-se nestas questões.
- A inclusão do aprendente com distúrbio de hiperactividade e défice de atenção: um estudo de casoPublication . Cruz, Mário; Santos, MiguelOs alunos com Distúrbio Hiperactivo e Défice de Atenção (DHDA) revelam um comportamento imprevisível e inconstante, resultante da inibição de impulsos. A par deste tipo de comportamento, demonstram uma enorme imaturidade para a idade, no que se refere a relações sociais na escola, em casa e em diferentes contextos da comunidade de que fazem parte (Garcia, 2001). Esta investigação tem como objectivo principal analisar quais as representações que professores do 3o Ciclo do Ensino Básico duma turma com um aluno diagnosticado com DHDA têm relativamente: a) ao perfil comportamental do mesmo; b) às estratégias que usam no processo de ensino- aprendizagem. Utilizando questionários como instrumentos de recolha de dados, procurámos realizar uma análise estatística descritiva de forma a inventariar quais das estratégias assinaladas pelos docentes são promotoras inclusão escolar do aluno com DHDA.
- O cibercomunicador intercultural: imagens das línguas em chat plurilinguePublication . Cruz, Mário; Araújo e Sá, Maria HelenaA integração comunicativa europeia passa pelo desenvolvimento das competências comunicativas plurilingues e interculturais dos seus cidadãos, sustentado por uma mobilidade física e on-line, usando o mundo virtual da Internet, nomeadamente modalidades de comunicação síncrona. Esta investigação tem como objectivo principal verificar se a integração de chats, no processo de ensino-aprendizagem do inglês e do português como línguas estrangeiras, oferece a possibilidade de desenvolver estas competências em alunos universitários da Universidade de Yale e da Escola Superior de Educação de Paula Frassinetti, incidindo a análise sobre os processos de construção negociada das imagens das línguas em presença, suas culturas, povos e aprendizagens. Utilizando categorias de análise de orientação sociolinguística que foram emergindo através do contacto com os dados, constituídos pela impressão de três sessões de chat plurilingue que ocorreram no ano lectivo de 2003-2004, foi possível evidenciar que os chatantes negoceiam essencialmente imagens das línguas enquanto objecto de poder (funções e importância das línguas num contexto sócio-politico) e cultural, reconstruindo também imagens das línguas como objecto de ensino-aprendizagem e sócio-afectivo. Esta negociação é feita através de processos de concordância, discordância e dúvida, concretizados em actividades dialógicas de confirmação, reformulação, expansão, pedido de esclarecimento, refutação e abandono do tópico, e mobilizando recursos estratégicos próprios do chat (smileys, uso de maiúsculas, repetições de grafemas, escrita fonética e interjeições) e diferentes línguas (língua materna, língua estrangeira, mistura de línguas e alternâncias). Os resultados do estudo permitiram ainda identificar características do perfil do cibercomunciador intercultural que podem ser exploradas e rentabilizadas em estudos posteriores desta natureza.
- Por uma (hiper)pedagogia crítica, plurilingue e multisensorial na aprendizagem de línguas estrangeiras no Ensino BásicoPublication . Cruz, Mário; Brites, IsabelTendo em conta uma pedagogia crítica emancipatória (Jiménez Raya, Lamb & Vieira, 2007) enriquecida por enfoques multisensoriais (Arslan, 2009), pretende-se, com este relatório, dar conta de práticas verdadeiramente interdisciplinares e baseadas numa filosofia de projeto, em que os aprendentes de línguas estrangeiras do Ensino Básico se embrenham com tarefas de índole plurilingue e pluricultural. Neste estudo, pretendemos, por um lado, analisar a realidade educativa dum agrupamento no que concerne o seu contexto socioeducativo e projetos em curso, como o projeto Ensino Precoce Bilingue (da alçada do Ministério da Educação) e Pluri+RED (por nós potenciado) e, por outro lado, evidenciar uma mostra de possíveis boas práticas didático-pedagógicas, com vista a um trabalho sistemático e pró-ativo com a língua enquanto objeto manipulável e potenciador de cidadãos verdadeiramente conscientes da realidade circundante desde uma idade considerada precoce. Concluímos que estas práticas favorecem aprendizagens eficazes e felizes, fomentando o desenvolvimento das competências comunicativa intercultural e plurilingue e duma consciência cultural crítica (Byram, Gribkova & Starkey, 2002) dos nossos alunos.