Na exposição Modos de Ver e Pensar, as obras feitas pela mão de Manuel Porfírio fazem com que regredir, avançar, procurar seja uma forma estável de movimentar o olho para que ver possa encontrar o que não ficou óbvio em nenhum desenho. Olhar as mãos faz com que cada sujeito pense no significado do gesto, no emparelhamento das mãos, no poder do toque, na cor dos dedos e na marca com que cada uma delas, como um registo que a memória conseguiu recuperar, fez história.