Browsing by Issue Date, starting with "2024-07-07"
Now showing 1 - 3 of 3
Results Per Page
Sort Options
- Estratégias para a obtenção de concentrados eritrocitários universais: revisão sistemáticaPublication . Santos, Isabel; Lamas, Maria Céu; Gomes, Diana; Sousa, Maria; Mota, SandraOs eritrócitos (RBCs) utilizados nas transfusões sanguíneas são obtidos por dádivas benévolas de sangue, essenciais para manter um abastecimento adequado de sangue e de produtos sanguíneos para tratamento de diversas patologias. Identificar as estratégias existentes para a obtenção de eritrócitos universais, sem ser através de doação, e apurar se esses eritrócitos poderão ser viáveis para serem utilizados em transfusões. Nesta revisão sistemática foi realizada uma pesquisa bibliográfica, seguindo as normas PRISMA, em duas bases de dados, sem restringir o ano de publicação. Foi utilizada a seguinte combinação de pesquisa: [(Galactosidases) OR Erythroid Precursor Cells) OR Gene Editing) OR Stem cells) AND (Blood Group Antigens OR ABO Blood-Group System)) AND Humans) AND (Blood Transfusion OR Erythrocyte Transfusion)]. Foram obtidos e incluídos 19 artigos nesta revisão. Após a análise dos artigos foram encontradas três estratégias para a obtenção de RBCs universais: conversão enzimática, produção in vitro e imunocamuflagem. Constatou-se que apenas foram relatados estudos de ensaios clínicos com transfusões realizadas com RBCs convertidos enzimaticamente. Apesar destas estratégias serem promissoras, ainda se encontram em investigação e otimização. No entanto, quando for possível produzir RBCs universais (grupo O) será possível aumentar as reservas de sangue disponíveis para a realização de transfusões.
- Doença hemolítica do recém-nascido - Frequência de anticorpos maternos contra antigénios eritrocitáriosPublication . Aguiar, Gonçalo Costa; Rocha, Carolina; Spínola, Ana; Gomes, Diana; Sousa, Maria; Lamas, Maria Céu; Mota, SandraA Doença Hemolítica do Feto e Recém-Nascido (DHFRN) é um tipo de anemia hemolítica imune, causada pela incompatibilidade eritrocitária feto-materna decorrente da presença de antigénios eritrocitários distintos. Os antigénios dos sistemas ABO e RH são dos clinicamente mais significativos. O objetivo deste projeto foi realizar um estudo observacional descritivo transversal para analisar os recém-nascidos com risco aumentado de desenvolver DHFRN. A análise foi feita com base nos registos dos recém-nascidos acompanhados numa Unidade Local de Saúde, entre janeiro de 2021 e outubro de 2022. De um total de 1265 recém-nascidos, 135 (10,67%) apresentaram positividade no Teste de Antiglobulina Direta e destes, 125 (9,88%) apresentaram resultado reativo no eluado após realização da Técnica de Eluição Ácida. Considerando apenas os recém-nascidos com eluado reativo, em 62 casos (49,6%) foram identificados anticorpos contra o sistema ABO; 52 (41,6%) contra o sistema Rh e 11 casos (8,8%) anticorpos contra ambos os sistemas eritrocitários (ABO e Rh). Nenhum dos recém-nascidos manifestaram clínica sugestiva de forma moderada ou agravada de DHFRN. Apesar dos protocolos institucionais existentes e das normas clínicas nacionais e internacionais que preconizam a isoimunização RhD e a estreita monitorização de fetos com risco de DHFRN, assim como a melhoria tecnológica na deteção de anticorpos eritrocitários terem reduzido o número de aloimunizações, é crucial uma investigação atenta e cuidada por forma à identificação atempada dos casos e sua monitorização. Afinal, a DHFRN embora cada vez com uma menor mortalidade associada continua em alguns casos a resultar na morte do feto/recém-nascido.
- Doença hemolítica no feto e recém-nascido provocada por antigénios não-D do sistema Rh: Revisão SistemáticaPublication . Costa, Cláudia; Sousa, Maria; Gomes, Diana; Lamas, Maria Céu; Mota, SandraA doença hemolítica do feto e do recém-nascido (DHFRN) é provocada pela aloimunização materna contra antigénios dos eritrócitos fetais (RBC), quando uma mulher grávida que é negativa para o antigénio em questão é exposta a células sanguíneas fetais positivas para esse antigénio. Os casos mais graves de DHFRN são provocados por anticorpos anti-D, anti-c, anti-Kell e anti-E. A administração da profilaxia de imunoglobulina RhD para a aloimunização materna de RhD, diminuiu a incidência dessa condição e consequentemente, os anticorpos Rh não-D, atualmente, encontram-se associados a um maior número de gravidezes aloimunizadas. Recolher e sistematizar a informação relativa a aloimunização materna por anticorpos Rh não-D e evidenciar a relevância destes na DHFRN, com o intuito de melhorar o acompanhamento das grávidas, alertando para a aloimunização pelos antigénios não-D do sistema Rh, para reduzir futuras complicações da DHFRN. Realizou-se uma revisão sistemática seguindo a guideline PRISMA, nas bases de dados PubMed e Web of Science. Para a seleção dos artigos a incluir no estudo foram estabelecidos como critérios de inclusão artigos científicos sobre o sistema Rh e incluindo fetos e recém-nascidos, independentemente do ano de publicação, em língua portuguesa e inglesa. Os critérios de exclusão definidos foram abordar o grupo sanguíneo ABO, doença hemolítica provocada pelo RhD e artigos de revisão. Na pesquisa, recorreu-se aos termos MESH: Doença hemolítica; Eritroblastose fetal; Recém-nascido; Feto; Sistema do grupo sanguíneo Rh-Hr; Isoimunização Rh. Observou-se que o antigénio c do sistema Rh é capaz de provocar DHFRN grave, sendo clinicamente o antigénio Rh mais importante após o antigénio D. Este estudo permitiu destacar a relevância da pesquisa de anticorpos irregulares nas grávidas, tanto no primeiro trimestre como no último, uma vez que podem ocorrer aloimunizações tardias, podendo levar a DHFRN severa. Essa pesquisa, deve ser realizada tanto em mulheres RhD negativas como em RhD positivas, porque ambas são igualmente propensas de produzir aloanticorpos.
