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- Estéticas convergentes na pedagogia do clarinete e do canto segundo António SaiotePublication . Abreu, Alexandre Gomes; Fonseca, Sofia Inês Ribeiro Lourenço da; Saiote, António Manuel Correia; Abrantes, Tiago; Martins, PauloNo presente Relatório de Estágio de Mestrado em Ensino de Música constam as atividades desenvolvidas no Conservatório de Música do Porto, no ano letivo 2021/2022, no âmbito da Unidade Curricular anual Prática Educativa Supervisionada, desenvolvida no Ensino do Clarinete e da Classe de Conjunto. A importância de uma convergência entre o clarinete e o canto no ensino do instrumento, bem como a mestria e conhecimento do músico António Saiote acerca do assunto, foram a principal motivação na realização deste projeto de investigação. Através de uma metodologia de análise qualitativa, e neste contexto, de uma análise de conteúdo a uma entrevista realizada a António Saiote, a investigação centra-se na necessidade de utilizar no ensino do clarinete com a associação de uma boa prática do canto. São por isso demonstradas as semelhanças do clarinete com a voz humana, bem como a utilização do instrumento por compositores como W.A.Mozart, G.Verdi, entre outros que privilegiavam o lirismo e virtuosismo na sua música. A voz como um meio de comunicação e expressão de sentimentos é também uma importante referência na investigação, dada a sua importância na prática do clarinete. Todos estes conhecimentos foram interligados e reforçados por António Saiote, referindo na sua entrevista que gentilmente colaborou, estéticas convergentes de interpretação musical do clarinete e do canto, bem como hábitos importantes da prática musical que se devem priorizar e reavivar, concluindo este trabalho com uma proposta pedagógica de trabalho de dicção, podendo esta ser utilizada nos diferentes graus do ensino artístico especializado de música.
- A música no bloco operatório de ortopediaPublication . Cardoso, Pedro Filipe Ferreira; Salgado, António Gabriel Castro CorreiaA música tem um efeito positivo no raciocínio e melhora a execução de várias tarefas, entre as quais figura a atividade cirúrgica. Várias especialidades cirúrgicas estudaram já o efeito da música no Bloco Operatório ao nível do estado de espírito do cirurgião e no próprio ato de operar. Não foram encontrados estudos realizados nos Blocos Operatórios de Ortopedia. Por este motivo, foi concebido um inquérito online que foi enviado a vários ortopedistas nacionais, no sentido de se apurar os seus hábitos de audição musical no Bloco Operatório e os eventuais efeitos da música no gesto cirúrgico. Foram 67 os participantes que integraram o presente estudo. Pôde-se apurar que 92,5% dos ortopedistas ouve música enquanto opera. A grande maioria também ouve música durante outras atividades intelectuais tais como a leitura, o estudo e a preparação de trabalhos científicos. Os estilos preferidos, no Bloco Operatório, são o Rock e a Música Pop e detrimento da música Clássica. A escolha da música é, sobretudo, feita pelos ortopedistas mais velhos e não está relacionada com o tipo do gesto cirúrgico. Apenas 33,9% dos inquiridos considerou que a música melhorava a eficiência da técnica cirurgia. A música é ouvida em volume baixo mas, mesmo assim, 16,1% pede para a desligar e 72,6% pede para diminuir o volume, por perturbação da concentração e/ou comunicação entre os elementos da equipa cirúrgica.