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- Estratégias de Internacionalização de PME em mercados emergentes: o caso de entrada no mercado africanoPublication . Pinho, Maria Paula Coelho Tavares de; Ribeiro, Maria Clara Dias Pinto; Pereira, Raquel Susana da CostaCom o processo de globalização, o campo de atuação das empresas passou a ser o mercado global, o qual enquadra ameaças, mas principalmente oportunidades e desafios. A internacionalização tem sido considerada uma estratégia empresarial fundamental, potenciando o crescimento e competitividade das empresas, bem como trazendo vantagens para as respetivas economias. O enquadramento português, que se carateriza por uma conjuntura desfavorável há vários anos, acabou por fomentar e determinar a procura de novos mercados por parte das empresas. Com efeito, este estudo pretende abordar o fenómeno da internacionalização de Pequenas e Médias Empresas (PME) portuguesas, no âmbito das suas motivações, formas/modos de entrada e determinantes da seleção do mercado africano, com particular enfoque no mercado senegalês. Para desenvolver este projeto, utilizamos a metodologia qualitativa, recorrendo ao método de estudo de caso. Este estudo, em concreto, engloba o estudo de múltiplos casos (seis empresas em fase de internacionalização para o mercado africano). Perante os dados recolhidos e a análise e comparação dos múltiplos casos, os resultados indicam que as motivações para a internacionalização são fundamentalmente motivações reativas estando associadas à tentativa de ultrapassar a estagnação do mercado interno, assumindo-se como uma forma de expansão alternativa do negócio. No que respeita à modalidade de entrada, a exportação constitui a primeira, e a mais utilizada, pelas PME para penetrarem nos mercados externos. Os principais critérios que fundamentam a escolha dos mercados africanos estão ligados à tributação mais favorável, dimensão do mercado, à estabilidade económica e cambial e à necessidade de desenvolvimento das infraestruturas. No que concerne ao mercado senegalês, em concreto, não se identificaram entraves significativos. As informações recolhidas indicam que há vertentes potenciadoras dessa internacionalização, nomeadamente, a estabilidade política, económica do país e alguma proximidade cultural decorrente do processo colonial Francês.
- A implementação da auditoria Interna nas empresas portuguesasPublication . Pinto, Cristène da Silva; Ribeiro, Maria Clara Dias Pinto; Vieira, Maria Isabel CoutinhoA aliança entre o desenvolvimento do sistema financeiro e a globalização da economia veio trazer uma necessidade de obtenção de informação não só útil como atempada, que tem vindo a crescer ao longo do tempo. Assim, os gestores das organizações têm a oportunidade de tomar as decisões mais acertadas e as melhores para a consecução tanto dos objetivos como para o desenvolvimento de estratégias. A crescente complexidade dos negócios, a regulamentação acresida e os avanços na aplicação das tecnologias da informação, são fatores que determinam oportunidades e desafios crescentes à atividade desenvolvida pelos auditores internos. E é neste contexto que a Auditoria Interna surge; auditando todos os procedimentos relacionados com o reporte financeiro, mas também, os restantes procedimentos relativos ao Controlo Interno, a Auditoria Interna assume uma função de máxima relevância ao promover um controlo tão amplo e completo quanto possível de toda a organização. Assim, assumindo-se a importância da Auditoria Interna como garante da eficaz gestão das organizações (permitindo aumentar a qualidade e fiabilidade da informação que serve de suporte à ação dos gestores), elegeu-se como principal objetivo desta dissertação o estudo da existência e a forma de implementação da Auditoria Interna nas empresas portuguesas. Pretendeu-se, através de uma análise quantitativa tendo por suporte o questionário, aferir da existência de serviços de Auditoria Interna nas empresas portuguesas relacionando-a com a dimensão, o grau de internacionalização e os Sistemas de Controlo Interno. Os resultados mostram que a maioria das empresas analisadas dispõem de Serviço de Auditoria Interna (SAI) e, consequentemente, implementam a maior parte dos procedimentos inquiridos. Há um relacionamento positivo entre a dimensão da empresa e a existência de um departamento de Auditoria Interna, pelo que este assume uma posição essencial nas organizações de grandes dimensões. O tipo de Auditoria Interna desenvolvida está relacionada com a dimensão, pelo que nos permitiu concluir que à medida que a dimensão aumenta, a probabilidade de efetuar Auditorias de natureza ambiental também. Contudo, os resultados são inconclusivos no que respeita à relação entre existência de um departamento de Auditoria Interna e o grau de internacionalização das empresas, o mesmo acontece no que respeita à relação entre a existência de um departamento de Auditoria Interna e o cumprimento dos requisitos e normas do Sistema de Controlo Interno. Assim sendo, podemos concluir que as empresas ainda têm um longo caminho a percorrer em relação à Auditoria Interna e toda a sua envolvente.