Browsing by Author "Vieira, Diana Aguiar"
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- Apoio psicológico no ensino superior: um olhar sobre o futuroPublication . Vieira, Diana Aguiar; Vieira, Diana Aguiar; Ferreira, Ana Isabel Lage; Fernandes, Cláudio Pina; Pinto, Susana; Ardions, Isabel; Pereira, Anabela SousaA igualdade de oportunidades e o apoio aos estudantes do ensino superior são dois importantes desafios lançados com a Declaração de Lisboa e que, por sua vez, constituem a matriz de orientação da Declaração de Bolonha. Neste quadro de referência, os apoios socias do ensino superior, onde se incluem a saúde e o bem-estar dos estudantes são da responsabilidade do Estado. Compete-lhe propor estratégias de combate ao insucesso escolar, incentivando à frequência bem-sucedida do ensino superior, orientada para a reparação, não só das desigualdades e justiças desencadeadas pelo disfuncionamento do modelo socioeconómico, bem como pelas dificuldades de natureza psicológica. É no tempo e no espaço da educação superior que se procura ativamente projetar e garantir o desenvolvimento de um projeto de vida. É nas Instituições de Ensino Superior (IES) que se aspira e sonha e, por isso, igualmente, o sítio onde o risco de claudicar é particularmente sensível e decisivo. Trata-se de um tempo privilegiado e oportunidade garantida de relação consigo próprio, com o outro, com os outros. Mas para trilhar os caminhos da modernização, dever-se-á insistir no conhecimento, na educação, na vontade e capacidade para fazer tudo isto e ainda mudar/adaptar-se ao ambiente, criar, relacionar-se, numa palavra, ter saúde física e mental. Os estudantes do ensino superior são cidadãos aptos a compreender as mudanças, capazes de escolher valores, indivíduos que fazem uma gestão eficaz dos seus recursos e limitações, da sua energia anímica, que são capazes de acolher as suas vicissitudes internas e externas, aceitar o outro diferente e comprometer-se entusiasticamente com um projeto
- Desenvolvimento vocacional no ensino superior: a intervenção do serviço de orientação vocacional e desenvolvimento da carreiraPublication . Vieira, Diana Aguiar; Coimbra, Joaquim Luís; Meirinhos, VivianaAo contrário de uma ideia comum existente na população em geral, a entrada num curso de nível superior está longe de se constituir como um marco do fim da necessidade de orientação vocacional no percurso do indivíduo. Aliás, como é sabido no âmbito da literatura vocacional, o desenvolvimento vocacional é um processo que decorre ao longo de toda a vida do indivíduo, uma vez que a relação do sujeito com o trabalho e com a formação vai assumindo diferentes contornos no decurso da sua vivência. Neste trabalho nos focalizaremos nas necessidades de orientação vocacional numa população específica: os estudantes do ensino superior. Assim, após uma breve caracterização desta fase do desenvolvimento da carreira do indivíduo, serão apresentadas várias iniciativas que visam a promoção do desenvolvimento vocacional dos estudantes, no âmbito do Serviço de Orientação Vocacional e Desenvolvimento da Carreira. Este serviço, em funcionamento desde 2001 na Escola Superior de Estudos Industriais e de Gestão (Instituto Politécnico do Porto, Portugal), tem por missão promover o desenvolvimento pessoal, académico e profissional dos estudantes desta instituição de ensino superior. De facto, a intervenção vocacional implica intervir nas vertentes pessoais, académicas e profissionais do sujeito. A promoção de uma gestão eficaz e satisfatória dos vários papéis de vida, sejam eles familiares, académicos e/ou profissionais, dada a sua natureza sistémica, são o objecto da intervenção vocacional. Assumindo-se que a transição para o trabalho consiste num processo dilatado no tempo, que se inicia com a formação académica, abarca a finalização do curso e a procura de emprego, e que prossegue com a adaptação ao papel de trabalhador, procuramos criar e organizar as actividades deste serviço dando resposta a todas as fases deste processo. Assim, o serviço configura-se em quatro unidades funcionais estruturadas em rede: a Unidade de Orientação Vocacional, a Unidade de Desenvolvimento da Carreira, a Unidade de Integração no Mercado de Trabalho e o Observatório ESEIG. As três primeiras unidades atrás enunciadas se dedicam à intervenção directa junto dos estudantes e diplomados, dinamizando actividades em formato individual e/ou em grupo. Complementarmente, o observatório é uma unidade transversal de apoio ao serviço que se centra na recolha e tratamento de informação de input e de feedback, de forma a viabilizar a adequação da intervenção e da gestão de todas as unidades do serviço. Neste trabalho apresentaremos uma descrição detalhada das actividades e dos instrumentos utilizados em cada área funcional cujo conjunto permite a prossecução dos objectivos e da missão do Serviço de Orientação Vocacional e Desenvolvimento da Carreira (SOVDEC).
- Preparados para trabalhar?Publication . Vieira, Diana Aguiar; Marques, Ana PaulaEste estudo desenvolveu-se no âmbito do Consórcio “Maior Empregabilidade” criado em 2013 e constituído pela Fórum Estudante e por treze instituições de ensino superior: Universidade do Algarve, Universidade de Coimbra, Universidade do Minho, Universidade Portucalense, Escola Superior de Educação de Paula Frassinetti, Instituto de Arte, Design e Empresa - Universitário, Instituto Politécnico de Beja, Instituto Politécnico de Bragança, Instituto Politécnico de Coimbra, Instituto Politécnico de Leiria, Instituto Politécnico do Porto, Instituto Politécnico de Setúbal e Instituto Politécnico de Tomar. Amostras e instrumentos do estudo quantitativo A abordagem quantitativa do estudo “Preparados para trabalhar?” incluiu a administração de questionários junto de diplomados e empregadores. Para a análise dos resultados foram considerados 6444 diplomados (62% do sexo feminino), com uma média etária de 29 anos (desvio padrão de ± 7 anos), que concluíram a licenciatura (67%) ou o mestrado (33%) entre 2007-2008 e 2012-2013, numa das treze instituições de ensino superior participantes no estudo (distribuídas de norte a sul de Portugal); e 781 empregadores (54% do sexo feminino) na sua maioria com idades entre os 31 e os 45 anos (58%), maioritariamente distribuídos a nível nacional.