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- Reparação e Otimização de Funções do Simulador Terco PST2200Publication . Silva, Nuno Filipe da Rocha Mota e; Dias, Fernando Maurício Teixeira de SousaA utilização de simuladores é atualmente uma das ferramentas mais usadas, tanto a nível académico como no mercado de trabalho. Ciente de tal facto, o Instituto Superior de Engenharia do Porto (ISEP), durante os anos 1990, adquiriu um simulador para o Laboratório de Sistemas de Energia, com a intenção de simular uma rede de produção, transporte, distribuição e consumo de energia elétrica. O objetivo era o de colocar os alunos do curso de Engenharia Eletrotecnia - Sistemas Elétricos de Energia o mais próximo possível da realidade encontrada no mercado de trabalho na área da energia elétrica. Com o passar dos anos os problemas acumularam-se e, no decorrer dos últimos anos, o simulador deixou de ser usado. No início da segunda década deste século o equipamento foi alvo de uma intervenção, no âmbito de uma dissertação de mestrado, com sucesso. O simulador voltou a funcionar mas novas avarias sucederam-se, deixando-o inoperacional. Assim sendo, foi proposta uma nova dissertação com o objetivo de voltar a colocar o simulador a funcionar e de forma mais robusta. Os passos a seguir passaram pela deteção das avarias que estavam a condicionar o bom funcionamento e pela substituição de todos os componentes avariados. A primeira etapa incidiu na verificação de todas as alimentações elétricas aos diversos componentes, tal como verificar se as fontes de alimentação estavam a fornecer a tensão pretendida, pois apesar deste simulador ser alimentado através de um sistema de três fases mais neutro (400 / 230 V) e frequência de 50 Hz, fornecidos diretamente pela rede de distribuição de energia elétrica, os diversos componentes que compõem esta máquina de simulação são alimentados com diversos níveis de tensão, o que obriga à utilização de fontes de alimentação com níveis de tensão que vão desde os 10 V aos 50 V em corrente contínua (CC). O maior problema que o simulador apresentou estava relacionado com os contactores e com os blocos de contactos auxiliares. Apesar de eletricamente funcionarem, isto é, alimentando a bobina com 230 V em corrente alternada (CA) pelos contactos A1 e A2, atrai um núcleo móvel obrigando os contactos a fecharem ou a abrirem, conforme sejam contactos normalmente abertos (NA) ou normalmente fechados (NF). Os blocos de contactos auxiliares, que estão anexados aos contactores e trabalham em sintonia com estes. Devido aos contactores datarem do tempo em que o simulador foi construído, os contactos auxiliares internos construídos em metal, apresentavam sinais de oxidação, não permitindo o correto funcionamento. Após todos os contactores e todos os blocos de contactos auxiliares terem sido testados, chegou-se à conclusão de que a maior parte apresentava um funcionamento defeituoso e a solução encontrada foi a substituição total destes componentes. Outros problemas foram detetados, como por exemplo, condutores desligados, botoneira de simulação do seccionador IE4 do painel C6 avariada e outros defeitos que vão ser referidos no capítulo dedicado a este assunto. Como complemento ao trabalho executado, procedeu-se à elaboração de guiões para as manobras possíveis de serem executadas com o hardware disponível, as alterações que são exequíveis de serem feitas ao simulador, neste caso adicionando novos componentes propostos e, por último, alguns guiões de trabalhos propostos no âmbito das unidades curriculares da Licenciatura de Eletrotecnia - Sistemas Elétricos de Energia, dirigidos aos docentes.