Browsing by Author "Moreira, Ana Sofia Faria"
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- Racionalização Energética em Indústria CerâmicaPublication . Moreira, Ana Sofia Faria; Neto, Maria Paula Moreira de Carvalho Amorim; Guedes, Anabela Maria Fonseca de MouraFace aos elevados custos energéticos que o setor cerâmico patenteia, torna-se como vetor primordial a gestão energética, que revela ser um fator chave para evolução e sucesso destas empresas nos mercados atualmente tão exigentes. O presente trabalho, foi realizado na empresa ARCH Valadares, com o objetivo de caracterizar e avaliar o modo como a energia é gerida numa das secções, a olaria 1. Inicialmente foi feito um levantamento energético, tendo-se verificado que a utilidade mais consumida é o gás natural com 68%, e a restante parte corresponde a energia elétrica. Da energia elétrica consumida, a maior parte, 96%, é utilizada na iluminação, na ventilação e na renovação do ar, e uma pequena parte, 4%, é utilizada no vazamento das peças, sob a forma de ar comprimido. A obtenção destes dados permitiu direcionar este estudo no sentido da racionalização do consumo de gás natural. Desta forma, foram estudadas e sugeridas algumas medidas de otimização energética a aplicar, quer nos geradores de calor, quer na olaria. Relativamente aos geradores, pelo facto destes apresentarem perdas térmicas entre 141 kW e 316 kW, sugeriu-se a sua verificação e manutenção. Em relação à cobertura da olaria, esta apresenta-se bastante danificada e por isso foi sugerido a sua substituição e/ou isolamento. Neste estudo foi avaliada a viabilidade económica procedendo ao seu isolamento com painéis semi-rígidos de lã de vidro, tendo-se obtido um tempo de retorno do investimento de cerca de 8 meses. Foram também estudadas as características das peças cerâmicas em termos da sua humidade crítica e do tempo necessário à sua permanência na olaria. Para isso foram feitos ensaios experimentais com um provete do mesmo material obtendo-se o valor da humidade crítica de 15%, tendo-se verificado que o tempo permanência das peças estudadas é maior do que seria necessário. Uma vez que a secagem é um processo fundamental no fabrico das peças sanitárias, foram reavaliadas as condições operatórias na olaria em termos de temperatura, humidade e renovação do ar, podendo-se concluir que as condições ótimas são 40ºC, 80% e 1,3 m.s-1.
