Browsing by Author "Luís, C."
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- Alterações morfopatológicas no rim de rato com obesidade e insulino-resistênciaPublication . Teixeira, C.; Guedes, C.; Sousa, A.; Lopes, S.; Luís, C.; Soares, R.; Baylina, Pilar; Moreira, F.; Alencastre, I.; Fernandes, RúbenA diabetes é uma das patologias com elevada taxa de comorbilidades associadas, como a nefropatia diabética que por sua vez leva a doença renal de estadio terminal (DRET). Estudos prévios demonstraram que indivíduos que desenvolveram DRET apresentavam um IMC mais elevado revelando a importância da obesidade no desenvolvimento da doença. Existe uma relação entre a atividade endócrina do tecido adiposo e a doença renal, nomeadamente o desenvolvimento de inflamação, fibrose, stress oxidativo, metabolismo lipídico anormal, uma elevada produção de insulina e maior resistência à mesma. As alterações histológicas renais mais frequentes ocorrem no glomérulo e podem ser classificadas conforme o espessamento da membrana basal glomerular, expansão mesangial ou glomerulosclerose. Avaliar as alterações histológicas renais, nomeadamente, a inflamação, fibrose e acumulação de tecido adiposo ou carboidratos. Ratos C57Bl/6J foram submetidos a dieta normal e a dieta gorda, e depois de sacrificados os tecidos (rim) foram fixados, desidratados e impregnados em parafina. Cortes histológicos foram submetidos às seguintes colorações: Hematoxilina e Eosina, Ácido Periódico de Schiff (PAS), PAS e Azul de Alcian e Tricrómio de Masson. Em ratos obesos insulino-resistentes, observou-se uma alteração de tamanho dos glomérulos e um evidente aumento do espaço capsular. Há também uma alteração da arquitetura e organização estrutural a nível tubular e uma evidente acumulação de gotículas de lípidos. Contrariamente ao esperado não foram encontradas evidências de fibrose. Conclusão: Todas as alterações esperadas foram encontradas nos cortes histológicos de tecido exceto a ausência de fibrose. Mais estudos serão necessários no sentido de perceber a relação entre este fator e a doença renal.
- Avaliação do potencial anti tumoral de fármacos antidiabéticos em cancro de próstataPublication . Sousa, A.; Lopes, S.; Luís, C.; Guedes, C.; Teixeira, C.; Rigor, J.; Mendes, D.; Costa, R.; Duarte, F.; Soares, R.; Baylina, Pilar; Fernandes, RúbenA incidência de cancro da próstata (PCa) em pessoas diabéticas é menor que na restante população. Testes in vitro demonstraram uma redução significativa da viabilidade, proliferação e migração aquando do tratamento com soro destes doentes. Compreender o papel da terapêutica farmacológica para a diabetes no impacto dessa menor incidência. Foram testadas diferentes insulinas vulgarmente utilizadas na gestão clínica do doente diabético (10-30 µUI/mL), assim como a metformina (10-50mM). Estes fármacos foram testados em linhas celulares de cancro de próstata (PC3) e avaliados por testes citométricos. Verificou-se que a metformina presentou um efeito na redução da viabilidade celular (p < 0.05) ao contrário das insulinas em que se verificou um aumento (p < 0.05). Em concentrações mais altas da metformina, verifica-se uma redução da viabilidade para 80%. Contudo, concentrações reduzidas levaram ao aumento da visibilidade, especulando-se sobre o efeito relativo ao aumento do uptake de glicose para a célula. Em relação à insulina, não se observaram reduções da viabilidade, pelo contrário verificando-se inclusivamente um aumento, que pode ser explicado devido à sua ação enquanto promotor de crescimento e pelo uptake de glicose nas células. Desta forma, ao nível celular parece não haver evidência que a terapêutica farmacológica seja responsável pela baixa incidência de PCa em pessoas diabéticas.
- BIO4DIA: Early detection and monitoring of metabolic progression of type 2 diabetesPublication . Fernandes, R.; Luís, C.; Martins, P.; Macedo, J. M.; Guerreiro, S.; Baylina, PilarAccording to the latest International Diabetes Federation 2015 report, the total health expenditure with type 2 diabetes (T2D) spent globally was of 673 billion USD in 2015 and it expected that this effort increases up to 802 billion in 2040. Additionally, patients experienced a series of complications, ranging from eye, cardiovascular, and kidney disease as well as pregnancy complications, nerve damage, foot infections and impaired regeneration. Based on the most recent research in this area the cornerstone of treatment of T2D is the adoption of a healthy diet, increased physical activity and maintenance of a normal body weight and those are modifiable risk factors.
- Clinical and metabolic implications of obesity in prostate cancer: is testosterone a missing link?Publication . Duarte, Fernanda; Luís, C.; Baylina, Pilar; Faria, Isabel; Fernandes, Rúben; La Fuente, J. M.Objectives: To assess sex hormones in men with obesity and prostate cancer (PCa) and to study association between androgens and the pathogenesis biology of PCa in vitro. Subjects and methods: One hundred and eighty-one men older than 45 years selected from of a population attending to Urology departments screening for PCa, (78 participants without PCa and 103 patients with PCa). All participants were assessed for body mass index (BMI), age, Gleason score, and PSA. Endocrine profile was determined for LH, total testosterone (TT), 17β-estradiol (E2), prolactin and leptin. Biochemical profile (HbA1c, triacylglycerols and lipoproteins) was also determined. In vitro experiments were also performed, involving the study of 5α-dihydrotestosterone (DHT) and E2 in the presence of adipocyte-conditioned medium (aCM). Results: All variables were continuous and described a Gaussian distribution unless mentioned. To determine the relation of aggressiveness, variable were transformed into categories. Thus, PCa aggressiveness is associated with the increase of age and BMI (p < .0001) but with is decreased with TT and E2 (p < .05). Moreover, adipocyte-secreted molecules increase aggressiveness of PCa cells in vitro. Lastly, DTH but not E2 enables invasiveness in vitro. Conclusions: It was observed a coexistence of hormone axis profile alteration with sex hormones and BMI in PCa patients, in accordance with the new perspective of PCa pathogenesis.
- Efeito da Testosterona e Estradiol no paradoxo diabetes/cancro de próstataPublication . Sousa, A.; Luís, C.; Lopes, S.; Guedes, C.; Teixeira, C.; Rigor, J.; Mendes-Martins, D.; Costa, R.; Soares, R.; Baylina, Pilar; Fernandes, RúbenA testosterona tem diversas funções, destacando-se em tumores hormono-dependentes como o cancro da próstata, controlando vias de produção de PSA e estando associado à agressividade tumoral. Doentes diabéticos tipo 2 tendem a apresentar níveis mais baixos de testosterona devido à sua conversão em estradiol no tecido adiposo, geralmente aumentado. Além disso, diabéticos demonstram uma menor incidência para este tipo específico de cancro. Assim, é importante compreender o mecanismo de ação das hormonas no cancro da próstata. Compreender o efeito da testosterona e do estradiol na viabilidade do cancro de próstata e a sua influência na incidência deste cancro em diabéticos. Foi avaliada a viabilidade em 2 linhas celulares de cancro de próstata com diferentes recetores hormonais – PC3 (recetores apenas para estradiol) e LNCaP (recetores para estradiol e testosterona) sujeitas a diferentes concentrações de testosterona e estradiol (106; 10-9; 10-12 M). Verificaram-se diferenças significativas na concentração de testosterona 10-6 M no sentido da redução da viabilidade celular na linha PC3. Na linha LNCaP foram observadas diferenças significativas para todas as concentrações das hormonas no sentido do aumento da viabilidade, exceto para a concentração de 10-6 M de testosterona, que reduziu a viabilidade. Os resultados obtidos para a testosterona sugerem um efeito direto na viabilidade, podendo esta relação ser uma das hipóteses para explicar o paradoxo observado no cancro da próstata/diabetes, sendo necessários mais estudos para comprovar esta relação.
- Novos péptidos antioxidantes de rãs tropicais aumentam a resposta imune in vitro a células tumorais num ambiente hiperglicémicoPublication . Luís, C.; Duarte, M. F.; Cerqueira, S.; Faria, I.; Guerreiro, S.; LaFuente, J. M.; Soares, R.; Leite, J. R.; Fernandes, Rúben
- Stress oxidativo em doentes com neuropatia diabéticaPublication . Dias, M. C.; Rocha, A. C.; Martins, B.; Rigor, J.; Luís, C.; Baylina, Pilar; Mendes, D.; Fernandes, RúbenA diabetes está associada a diversas morbilidades como a Neuropatia Diabética. Esta patologia é descrita como uma lesão nos nervos que ocorre devido à exposição prolongada à hiperglicemia. A neuropatia afeta indivíduos com diabetes tipo 1, mas principalmente os que têm diabetes tipo 2. Em caso de hiperglicemia, o excesso de glicose afeta diversas vias metabólicas provocando a acumulação de metabolitos tóxicos e, consequentemente, a formação excessiva de espécies reativas de oxigénio (ROS). O aumento do stress oxidativo e diminuição da atividade das enzimas antioxidantes pode ser um fator influenciador no aparecimento da neuropatia diabética, uma vez que pode afetar várias células do sistema nervoso periférico, provocando a perda de células de Schwann e mielina nos axónios. Este trabalho tem como objetivo o estudo do stress oxidativo envolvido na neuropatia diabética avaliando o estado oxidativo total, bem como a atividade de enzimas antioxidantes como a catálase e o superóxido dismutase I. Ao longo do projeto foi possível verificar um aumento do stress oxidativo nos indivíduos diabéticos com neuropatias associadas (x=30) comparando com os indivíduos controlo (x=30). O stress oxidativo influencia a formação de neuropatias em diabéticos e, desta forma, seria importante verificar a possibilidade de utilizar biomarcadores e tratamentos dirigidos para as espécies reativas de oxigénio como forma de prevenção e tratamento dos pacientes.