Browsing by Author "GOMES, ANA MARGARIDA ADREGO"
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- Gestão Hospitalar Sustentável: Os Critérios ESG e o Contributo da Inteligência ArtificialPublication . GOMES, ANA MARGARIDA ADREGO; Freitas, Carlos Jorge Pereira; Lopes, Luís Pedro Dias Pousada CardiaA presente dissertação desenvolve uma análise sobre a importância estratégica da integração dos princípios ESG (Environmental, Social and Governance) e da Inteligência Artificial no contexto da gestão hospitalar contemporânea, evidenciando o seu contributo para a construção de modelos de gestão mais sustentáveis, éticos e tecnologicamente evoluídos. Num setor em permanente transformação, onde a pressão sobre os recursos, a exigência de qualidade e a necessidade de responder a novos paradigmas ambientais e sociais se intensificam, torna-se essencial repensar os processos de gestão com base em critérios que conciliem eficiência operacional, responsabilidade social e inovação. Em Portugal, o sistema hospitalar enfrenta um período de reestruturação que requer uma visão de longo prazo e políticas coerentes com as metas globais de sustentabilidade. A presente investigação propõe-se compreender, de forma crítica e aplicada, o papel que os critérios ESG e a Inteligência Artificial podem desempenhar na modernização das instituições de saúde, contribuindo para a sua resiliência, transparência e capacidade de adaptação a contextos complexos e dinâmicos. Os resultados obtidos evidenciam a necessidade premente de uma transformação profunda na gestão hospitalar, de modo a alcançar uma verdadeira sustentabilidade institucional. Essa mudança revela-se indispensável não apenas na vertente ambiental, mas também nas dimensões social e de governance, que devem ser consideradas de forma equilibrada e integrada. A análise desenvolvida reforça que a sustentabilidade hospitalar só pode ser plenamente alcançada quando todos os seus eixos são contemplados em conjunto, promovendo uma gestão mais responsável, inclusiva e eficiente. Deste modo, esta dissertação enfatiza a urgência de uma mudança de paradigma na forma como as instituições de saúde são geridas. Conclui-se que a integração estratégica dos princípios ESG e da Inteligência Artificial não constitui apenas uma oportunidade de inovação tecnológica, mas antes um imperativo ético e organizacional, essencial para a edificação de sistemas de saúde mais conscientes, resilientes e alinhados com os desafios globais do século XXI.
