Browsing by Author "Freitas, Pedro"
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- O intérprete de Lingua Gestual Portuguesa: conhecer a profissão.Publication . Barbosa, Susana; Magalhães, Ana; Silva, Joana; Santos, Mónica; Freitas, Pedro; Ramos, Vanessa; Costa, VâniaCom este artigo, pretendemos ilustrar as perceções que os intérpretes de língua gestual portuguesa (LGP) reconhecem na sua atividade profissional. Como referência teórica, analisamos diversos aspetos referentes ao estágio curricular, aos dilemas profissionais, às parcerias do intérprete no contexto educativo, à interpretação para voz e às lesões músculo-esqueléticas. Para isto, realizamos inquéritos por questionário aos intérpretes de língua gestual portuguesa que se encontravam a exercer funções. Através da análise dos dados obtidos verificou-se: insuficiência de parâmetros na lei que respondam a questões relacionadas ao exercício da atividade; o trabalho de parceria entre o intérprete de LGP e os restantes membros da equipa educativa é crucial para o contributo de uma educação de qualidade para os alunos surdos; a voz, enquanto ferramenta de trabalho, deverá ser cuidada e, a sua utilização, potencializada para uma eficaz interpretação para voz; a falta de cuidados que os
- O potencial de abuso do clenbuterol em contexto desportivo e as metodologias analíticas para a sua de deteção: revisão sistemática de estudos originais publicados entre 2012-2022Publication . Freitas, Pedro; Moreira, FernandoO clenbuterol é um agonista β-adrenérgico geralmente indicado para o tratamento de doenças respiratórias. No entanto, é também um dos agentes dopantes mais utilizados por atletas de alta competição na procura de melhoria de rendimento. A presente revisão visa identificar a potencial relação entre os principais efeitos farmacológicos do clenbuterol e a promoção do desempenho desportivo (i); nomear os efeitos toxicológicos potencialmente nocivos do composto (ii) e identificar os principais métodos analíticos desenvolvidos para a sua deteção (iii). Foi efetuada uma pesquisa na Pubmed pela palavra “clenbuterol” combinada através do operador boleano AND com os termos “doping”; “detection”; “adverse effects”; “pharmacokinetics”; “mechanism of action”; “analysis”; “analytical method”; “pharmacology” e “toxicology”. A pesquisa contemplou estudos observacionais ou experimentais publicados entre janeiro de 2012 e maio de 2022 que descrevessem efeitos farmacológicos ou toxicológicos do clenbuterol e publicações que apresentassem métodos analíticos para a sua deteção em amostras biológicas. Foram selecionados 15 artigos, dos quais 7 descrevem efeitos farmacológicos, 2 efeitos toxicológicos e 5 estudos são de natureza quimioanalítica, tendo sido ainda incluído um artigo que engloba simultaneamente as 3 temáticas em estudo. Entre estes artigos, 8 são estudos experimentais, 4 observacionais e 3 recorreram a ambas as metodologias. Em 6 dos estudos quimioanalíticos foi utilizada a espectrometria de massa (MS) como método analítico, tendo-se analisado a presença de clenbuterol em 71% dos estudos (n=5) na urina, em 43% (n=3) no sangue e em 14% (n=1) no cabelo. Os estudos sobre clenbuterol mais recentemente publicados dedicam-se, com maior frequência, aos efeitos farmacológicos do composto, relatando broncodilatação, lipólise, anabolismo e alteração ao nível de fibras musculares de fenótipo lento para rápido. O tratamento crónico foi associado a diminuição da força contrátil e os estudos toxicológicos revelaram efeitos adversos de natureza simpaticomimética e dano cardíaco. Sendo o composto não esteroide mais frequentemente detetado em controlos positivos por doping, justifica-se o número considerável de estudos que se dedicaram à deteção do clenbuterol em amostras biológicas. Face à sua sensibilidade e especificidade, a MS é o método analítico mais utilizado e o sangue e urina continuam a ser as matrizes preferenciais. O cabelo, por proporcionar uma janela temporal de deteção mais ampla, foi já considerado como alternativa e a técnica de “dried blood spots” (DBS) parece apresentar-se como promissora, face à sua eficácia e eficiência. A análise enantiomérica pode ser uma ferramenta valiosa na distinção entre a ingestão involuntária e administração voluntária de clenbuterol.