Browsing by Author "Costa, Daniel"
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- Acta Pediátrica PortuguesaPublication . Alexandrino, Ana Silva; Santos, Ana Rita; Melo, Cristina; Costa, Daniel; Tomé, David; Mesquita Montes, AntónioAs infeções respiratórias agudas são a principal causa de mortalidade e morbilidade em crianças até aos 3 anos, em parte devido às características anatómicas e fisiológicas próprias desta faixa etária mas também muito por conta dos factores de risco a que são expostas A promoção de saúde assume assim vital importância no que concerne a capacitação e empowerment dos cuidadores face a este contexto O objectivo deste estudo foi analisar a influência de uma sessão de educação acerca da prevenção de infeções respiratórias, ministrada a cuidadores de crianças até aos 3 anos, na condição de saúde da criança (nº de infeções respiratórias das vias aéreas superiores (IVAS) e inferiores (IVAI), uso de antibióticos, recurso a serviços de saúde, absentismo das crianças ao infantário e absentismo laboral) metodologia: Estudo quasi-experimental com uma amostra de 57 cuidadores de crianças até aos 3 anos, aprovado pela Comissão de ética da Reitoria da Universidade do Porto Os cuidadores do grupo experimental (GE=35) assistiram a uma sessão de educação acerca da prevenção das infeções respiratórias, desenhada de acordo com as necessidades sentidas dos mesmos Os cuidadores do Grupo de Controlo (GC=22) não assistiram a esta sessão Foi realizado um follow- -up durante 2 meses de Inverno, ao longo do qual os cuidadores de ambos os grupos responderam a um Diário de Registos Online, com uma periodicidade de 15 dias, acerca da condição de saúde das crianças. Resultados: 15 dias após a sessão de educação o GE teve menos IVAS (GE=31% vs GC=64%; p=0,038), menos recurso a serviços de saúde (GE=20% vs GC= 50%; p=0,036) e menos dias totais de absentismo das crianças ao infantário (GE=4 dias vs GC=20 dias; p=0,032), comparativamente com o GC. Após os 2 meses de follow-up ainda se continuaram a verificar diferenças significativas entre os grupos para o recurso a serviços de saúde (GE=25% vs GC= 33%; p=0,039) e verificou-se ausência de IVAI no GE comparativamente ao GC que teve uma incidência de 5% (p=0,035). A sessão de educação acerca da prevenção de infeções respiratórias teve uma influência positiva na diminuição do nº de IVAS e IVAI, no recurso a serviços de saúde e no absentismo das crianças ao infantário.
- Characterization of middle-ear condition of Oporto daycare children up-to 3 years-old: A cross sectional studyPublication . Tomé, David; Alexandrino, Ana Silva; Santos, Rita; Melo, Cristina; Costa, Daniel; Ferreira, JoãoObjective The aim of this study was to determine tympanometric values of children who attend Oporto daycare centers and further analyze any relations with host and environmental factors. Methods Cross sectional study in a randomly selected sample of 117 daycare children up-to 3-years old from Oporto. Tympanometric measures were collected. Results Children presented in left ear (LE) a mean peak pressure (PP) of −156.53 daPa and a mean compliance of 0.16 cm3. Right ear (RE) revealed a PP of −145.61 daPa and a compliance of 0.19 cm3. Normal tympanograms (type A) had a lower frequency than abnormal tympanograms (type B and type C). There was a positive association between age and compliance (LE: p = 0.016; RE: p = 0.013) and between the presence of rhinorrhea and PP (LE: p = 0.002; RE: p < 0.05). Abnormal tympanograms were more frequent in Spring (RE: p = 0.009), in younger children (LE: p = 0.03) and in children that had rhinorrhea (LE: p = 0.002; RE: p = 0.044). Healthy children had a mean PP of −125.19 daPa and a mean compliance of 0.21 cm3 in LE and a mean PP of −144.27 daPa and a mean compliance of 0.22 cm3 in RE. Conclusion Tympanometric measures presented in this paper may be applicable to Oporto daycare children up-to 3 years-old. Most of daycare children revealed abnormal tympanograms. Age, rhinorrhea and season influenced children's middle-ear condition.
- Efeitos de um programa de exercícios segundo pilates em indivíduos com asma controlada - controlo motor/função ventilatória [comunicação]Publication . Mesquita Montes, António; Carvalho, Paulo; Costa, Daniel; Moreira, Camilo; Monteiro, Pedro; Santos, RubimNuma situação normal, existem estratégias para coordenar a funções postural e ventilatória. Esta coordenação pode estar afetada durante o exercício físico ou na presença de patologia respiratória (asma), em que subsistem maiores necessidades ventilatórias. O método Pilates, que foca a relação entre o corpo e a disciplina mental, visa enfatizar a boa postura, o alinhamento corporal e a coordenação da ventilação com o movimento.
- A eficácia e segurança da fisioterapia respiratória no tratamento da bronquiolite aguda em crianças até 2 anos de idade: revisão sistemáticaPublication . Costa, Daniel; Torres, RuiContexto: a bronquiolite aguda é a principal patologia a afectar a criança nos primeiros 2 anos de vida, a fisioterapia respiratória é uma intervenção terapêutica utilizada com a intenção de melhorar o curso desta doença mantendo-se a incerteza sobre a sua eficácia. Objectivo: determinar a eficácia e segurança da fisioterapia respiratória em crianças com menos de 2 anos com bronquiolite aguda. Fontes de Informação: Medline (1966 a Agosto 2010), EMBASE(1990 a Agosto 2010), Pedro e Lilacs (1982 a Agosto 2010). Outra fonte de informação incluiu a bibliografia dos estudos obtidos. Selecção de estudos: estudos experimentais comparando a fisioterapia respiratória com cuidados habituais, em crianças com menos de 2 anos e bronquiolite aguda, em ventilação espontânea, em qualquer contexto. Estudos pré-experimentais ou observacionais com os mesmos participantes e intervenções foram admitidos complementarmente aos experimentais. Extracção de dados e análise: um investigador extraiu os dados dos artigos obtidos e avaliou o risco de viés. A eficácia e segurança da fisioterapia respiratória foram determinadas pelos seguintes outcomes: duração do internamento hospitalar ou do evento, variação de scores de severidade clínica, saturação periférica e suplementação de oxigénio, recidivas, recurso a antibióticos e efeitos deletérios ou deterioração clínica reportada. Síntese de dados: 6 estudos experimentais foram admitidos. As suas amostras provinham de criança internadas em hospital. As técnicas de fisioterapia respiratória foram comparadas com cuidados habituais. Nenhum estudo evidenciou melhoria dos outcomes de interesse na comparação entre grupos, excepto avaliações de curta duração da saturação periférica de oxigénio e scores de severidade clínica. 1 estudo reportou uma percentagem significativamente maior no grupo submetido a fisioterapia respiratória de crianças que vomitaram, tiveram uma desestabilização respiratória transitória, e na percepção de stress da criança pelos cuidadores. São relatadas ainda fracturas costais a causa de fisioterapia respiratória. Limitações: o risco de viés era alto em 2 estudos, baixo num estudo e indeterminado nos restantes. Conclusões: aparentemente a fisioterapia respiratória não é eficaz e pode produzir efeitos deletérios importantes, mas a evidência é pobre, carecendo de novos estudos.
- Intervenção do Fisioterapeuta na (dis)função respiratória em Pediatria - da comunidade à agudizaçãoPublication . Tomé, David; Carvalho, Isabel; Ferraz, Catarina; Abreu, Paulo; Almeida, Sandrine; Ferreira, João José Pinto; Alexandrino, Ana Silva; Costa, Daniel; Santos, Rita; Vieira, Olga; Parreira, Verônica; Lopes, Alfredo; Moreira, Ana; Tavares, Lourdes; Garcia-Lopes, Milagros; Pinto, Frederico; Costa, Daniel; Silva, Vânia; Vieira, DanielleEste seminário pretendeu actualizar o estado da arte na abordagem da (dis)função respiratória da criança, uma vez que, nesta área, o fisioterapeuta amplificou os limites de actuação, para além do modelo biomédico. Num dos extremos encontra-se a intervenção comunitária, cujo modelo propicia a educação e promoção de saúde, privilegiando estratégias que capacitem o cuidador; no outro extremo inclui-se a intervenção do fisioterapeuta nos cuidados intensivos e na agudização da doença. A intervenção do fisioterapeuta centra-se cada vez mais numa abordagem holística, tendo como objectivo não só o tratamento da afecção do sistema que está na base da (dis)função mas também das repercussões fisiológicas, funcionais e sociais para a criança e cuidadores, sendo também responsável pela actuação sobre os factores ambientais. Desta forma, este seminário tornou-se pertinente não só para fisioterapeutas que trabalhem directamente com crianças com patologia cárdio-respiratória, mas também àqueles cujo âmbito de intervenção seja mais direccionado para outras áreas ou condições de saúde, de forma a potenciar o modelo de transporte de O2. De facto, a abordagem da (dis) função respiratória da criança deve estar implícita em qualquer processo de (re)educação, sendo fundamental em casos como a paralisia cerebral, doenças neuromusculares, alterações posturais, doenças auto-imunes, entre outras. Pelas suas importantes repercussões no sistema cárdiorespiratório da criança, torna-se fundamental alertar o fisioterapeuta para um conjunto de estratégias que potenciem a sua intervenção. O seminário pretendeu também ter um carácter multidisciplinar, contando com a presença de preletores nacionais e internacionais, referências nas várias áreas das profissões de saúde.