ESE - DPRM - Administração das Organizações Educativas
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Browsing ESE - DPRM - Administração das Organizações Educativas by advisor "Diogo, Fernando"
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- O acolhimento e integração dos novos docentes na escola: um processo de envolvimento no Projeto EducativoPublication . Almeida, Célia Cristina Teixeira de; Diogo, FernandoEste projeto resulta de uma preocupação pessoal, que tenho observado e sentido na minha carreira enquanto docente, e tem como principal objetivo contribuir para melhorar o Acolhimento e Integração do Pessoal Docente quando chega à escola pública pela primeira vez. A realização de um bom processo de Acolhimento e Integração é fundamental para o sucesso pessoal e profissional dos docentes. Atualmente, o processo de acolhimento e integração docente nas Escolas não é uma temática prioritária, principalmente no que respeita aos docentes que são colocados na escola após o início das atividades letivas ou em contratação de escola. As escolas, no início de cada ano letivo, realizam uma série de atividades para que o acolhimento de alunos e professores seja realmente efetuado da melhor maneira, mas, após o início das atividades letivas, essa preocupação é dificultada ou encurtada pela ausência de tempo e incompatibilidade de horários, quer dos docentes em serviço, quer do órgão de gestão. A disponibilização atempada das informações indispensáveis ao exercício das funções atribuídas ao docente, também é um elemento importante para um acompanhamento facilitador ao professor nas suas funções e no contexto que está inserido. A ausência de um departamento de Recursos Humanos nas escolas, como se verifica em organizações do setor privado, encaminha todo este processo para o órgão de gestão e para os coordenadores, que, por vezes, não conseguem dar resposta no curto espaço de tempo que o professor recém-chegado necessita. A socialização destes docentes recém-chegados nem sempre ocorre de acordo com as suas expectativas, conduzindo-os a sentimentos de ansiedade, de insegurança, de tristeza e nos piores "cenários" à desistência ou abandono da profissão. Com base no testemunho dos professores da escola, e de outros intervenientes da comunidade escolar, surgiu a necessidade da elaboração de um Manual de Acolhimento e Integração para estes docentes, assim como um processo formal de Acolhimento e Integração. Este manual e esta organização formal de Acolhimento e Integração servirão, na minha perspetiva, como pilares facilitadores do processo de socialização dos novos professores, assim como; um redutor das suas dificuldades profissionais e pessoais, resumindo, um dinamizador no Projeto Educativo da Escola.
- Avaliar para Intervir: Uma reflexão crítica sobre a importância de sistematizar e consolidar a autoavaliação como prática de autorregulação no Agrupamento de Escolas do Cerco do PortoPublication . Oliveira, Manuel António Sousa; Diogo, FernandoO texto que aqui apresento corresponde ao projeto de intervenção que desenvolvi no Agrupamento de Escolas do Cerco do Porto, no âmbito do “Mestrado em Administração de Organizações Educativas”. O trabalho desenvolvido tem como finalidade contribuir para o aperfeiçoamento de práticas e procedimentos com vista à melhoria dos resultados escolares dos alunos. A partir da análise do relatório de autoavaliação, enquanto processo de avaliação interna do Agrupamento, faço uma reflexão sobre os contributos que o modelo em causa proporciona. Enquanto prática, sistematizada e consolidada, a avaliação é antes de mais um campo de práticas que une os parceiros educativos e que, nesta qualidade, funciona segundo modelos – referenciais pré-estabelecidos – que lhe são específicos, como refere Figari (1999). A pertinência desta temática prende-se com a exigência de a autoavaliação se afirmar como um modelo de autorregulação, necessário ao trabalho dos diferentes agentes educativos (docentes, não docentes e discentes) que, no dia a dia, desenvolvem e promovem um serviço público de educação que se pretende de qualidade. Interessa pois, como primeiro e fim último do processo interno de avaliação, que as sugestões e recomendações produzidas no âmbito do trabalho realizado possibilitem alterações didático-pedagógicas assim como mudanças organizacionais que permitam aperfeiçoar o trabalho desenvolvido. A avaliação está no centro do sistema de ensino, como refere Perrenoud (1999), e a equipa de autoavaliação, como estrutura intermédia de apoio aos diferentes órgãos, é um pilar fundamental da política educativa do agrupamento, pois os resultados que produz induzem a decisão sobre o caminho que futuramente deverá ser trilhado. Mesmo assim, o trabalho aqui apresentado não deixa de ter limitações, dados os constrangimentos e a complexidade da função de regulação da avaliação. Preconizo, por isso, a continuação da investigação sobre a avaliação interna – e posterior intervenção –, pois ainda está longe a resposta a dar às necessidades diagnosticadas pelo Agrupamento aqui em análise.
- Formação contínua, desenvolvimento profissional e avaliação de desempenho docente – que relação?Publication . Mendes, Lília Benigna Afonso Alves; Diogo, FernandoA presente investigação teve como principal objetivo analisar a relação entre a formação contínua, o desenvolvimento profissional e a avaliação de desempenho docente, balizada pelo atual enquadramento legal. O estudo empírico guiou-se por um estudo de caso e foi desenvolvido num agrupamento de escolas do distrito do Porto, com turmas do pré-escolar, 1º, 2º e 3º ciclo. Para o efeito, recorremos a uma metodologia de natureza quantitativa e qualitativa. Neste sentido, a recolha de dados resultou da aplicação de um inquérito por questionário a todos os educadores e professores e de inquérito por entrevista aos coordenadores de departamento e ao diretor do Centro de Formação de Associação de Escolas a que o agrupamento se encontra associado, no sentido de obter a perceção dos diferentes atores relativamente à formação contínua e ao atual modelo de avaliação de desempenho docente. A análise dos resultados aponta para um alinhamento da formação disponibilizada com as políticas educativas vigentes, associada à progressão na carreira, um frágil diagnóstico das necessidades de formação docente e um modelo de avaliação de desempenho potenciador de conflitos e muito distante dos objetivos enunciados. Regista-se a necessidade de um plano de formação assente no diagnóstico de necessidades, que tenha como finalidade a melhoria das competências e do desempenho dos docentes, e a reformulação do atual modelo de avaliação.