ESE - Escola Superior de Educação
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Browsing ESE - Escola Superior de Educação by advisor "Alves, Sílvia"
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- Amizade entre os alunos do 1º ciclo, com e sem incapacidade, em contexto educativoPublication . Pinto, Márcia Teresa Gomes Campos; Alves, SílviaConsensualmente aceite como o modelo educativo mais equitativo, a implementação da educação inclusiva foi responsável pela garantia do acesso dos alunos com necessidades adicionais de suporte à escola, trazendo desafios do ponto de vista das condições ideais para assegurar a sua participação. Assim, as atitudes de aceitação dos pares com desenvolvimento típico é um tema amplamente estudado na literatura, mas pouco se sabe sobre as relações de amizade estabelecidas entre os alunos com e sem NAS. Desta forma, este estudo teve como objetivo compreender as relações de amizade entre pares com e sem incapacidade, no qual participaram 126 alunos. O estudo adotou uma abordagem qualitativa e quantitativa, envolvendo questionários de autopreenchimento e entrevistas, aplicados a alunos e professores. Os resultados revelam que as relações de amizade existentes entre alunos com e sem incapacidade promovem empatia, independentemente do género, o respeito das diferenças, além de melhorar as habilidades sociais e a confiança dos alunos. Para os alunos com incapacidade, essas relações são cruciais para fortalecer a autoestima e a participação social. Por outro lado, os pares sem incapacidade desenvolvem competências sócioemocionais, como a empatia e a cooperação, enquanto reconhecem o valor da diversidade. Promover a inclusão, a participação social e a amizade nas escolas criam uma experiência educacional plena, que beneficia todos os alunos. Não só melhora os resultados escolares, mas também promove uma cultura escolar positiva onde a diversidade é comemorada e cada aluno se sente valorizado e apoiado.
- Competências de Comunicação e Linguagem: programa aplicado a um grupo pré-escolarPublication . Duarte, Joana Isabel da Silva; Alves, SílviaEste estudo aborda os desafios enfrentados por crianças em idade pré escolar no desenvolvimento da comunicação e da linguagem, agravados pela pandemia de COVID 19 e pelo uso crescente de dispositivos eletrónicos. O confinamento e o ensino à distância limit aram as oportunidades de interação social essenciais para o desenvolvimento linguístico e o uso excessivo de ecrãs também foi identificado como um fator que contribui para atrasos na linguagem. O estudo envolveu um grupo do ensino pré escolar composto por 20 crianças 3 a 5 anos )), das quais seis apresentavam dificuldades na comunicação e na linguagem. Foi implementado um programa de intervenção ao longo de 12 sessões, de janeiro a maio 2024 , com o objetivo de estimular competências de comunicação e linguage m . Os efeitos da intervenção foram avaliad o s através da "Grelha de Observação do Desenvolvimento Pré Escolar para Educadores" (GODPE) (antes e após a intervenção). Além disso, o relato do fim de semana, a sequencialização de histórias, e a sequencialização narrativa, d os alunos que apresentavam maior comprometimento nas competências linguísticas, foram avaliadas em três momentos ao longo da intervenção. Os resultados revelaram melhorias significativas nas crianças, especialmente nas que apresentavam maiore s desafios , sugerindo a importância de oferecer apoio contínuo e individualizado e de adaptar as atividades às necessidades individuais para promover o progresso no desenvolvimento linguístico das crianças . As estratégias nomeadamente a prática na formação de frases, a correção de erros de articulação e a orientação na organização temporal das narrativas, devem fazer parte da rotina dos educadores .
- Perspetiva dos alunos sobre a sua participação, envolvimento e autodeterminação em contexto escolarPublication . Costa, Maria Emília Brandão da; Alves, SílviaO compromisso global para uma escola inclusiva, e consequentes esforços dos países para implementar políticas de inclusão, foram seguidos pela investigação dos fatores que contribuem para o sucesso na implementação deste modelo educacional, nomeadamente, ao nível das políticas das escolas, dos professores e dos pares. No entanto, poucos estudos privilegiam a perspetiva dos alunos, em particular dos alunos com necessidades adicionais de suporte (NAS), o que parece ser uma omissão na investigação, considerando o discurso dominante sobre a importância da educação centrada no aluno para valorizar a sua voz. Escutar o que os alunos têm para dizer acerca da sua experiência escolar e de inclusão é essencial para aumentar a compreensão dos outros atores sobre a educação inclusiva. O objetivo deste estudo é conhecer a opinião de alunos do 3º ao 9º ano de escolaridade acerca do processo de inclusão no contexto educativo. Para isso, iremos estudar: a) até que ponto os alunos participam nas atividades escolares, dentro e fora da sala de aula; b) como descrevem a sua participação social; c) o quanto se sentem envolvidos nas atividades educativas; até que ponto sentem que são considerados na tomada de decisão sobre o seu processo educativo. Participaram no estudo 325 alunos de quatro agrupamentos de escolas. Os resultados sugerem que o facto de os alunos terem medidas adicionais de suporte, não se traduz num acréscimo da atenção e feedback do professor, nem numa maior preocupação com a sua autodeterminação, apesar destes alunos apresentarem motivação e grau de envolvimento semelhantes aos seus pares. Também indicam falta de hábitos de auscultação da voz dos alunos nas tomadas de decisão sobre o seu processo educativo.