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Authors
Advisor(s)
Abstract(s)
Digo muitas vezes isso aos meus alunos, mas sempre depois de lhes explicar como e
porquê! Ouvira essa expressão vezes sem conta da boca de alguns professores, bem
no início da minha aprendizagem! Mas na verdade, raramente me explicavam de que
maneira deveria resolver os problemas que me surgiam. Por muito que repetisse o
mesmo trecho, nunca estava bem, e se alguma vez conseguisse executar uma
determinada passagem difícil de forma positiva, seria somente por mero acaso e não
era de todo uma resolução permanente! Por vezes, ao fim de algum tempo de
insistência começavam a soar algumas notas interessantes e por momentos achava
que tinha conseguido, mas subitamente apareciam outros obstáculos no caminho, que
me impediam de ter uma prestação com qualidade.
No início do estudo da trompa, apesar da dificuldade na emissão das notas, devido ao
facto dos harmónicos naturais estarem todos demasiado juntos, não me parecia difícil
tocar este instrumento…Gostava do som que ouvia nas gravações e achei que seria o
instrumento que queria aprender. Comprei um método com as posições das notas nos
diferentes registos e muitas notas longas para praticar! Mas depressa se tornou
desinteressante, todo aquele trabalho, sem melodias ou ritmos agradáveis e acima de
tudo sem grandes objectivos. Um livro com muitas páginas e muito pouco conteúdo. O
mesmo livro era destinado a todos os instrumentos da família dos metais! Pouco tinha
de específico, sendo o tema principal, a aprendizagem das posições das notas.
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Instituto Politécnico do Porto. Escola Superior de Música e das Artes do Espectáculo