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Abstract(s)
Objetivo: O objetivo deste artigo é analisar os determinantes da rentabilidade do setor bancário português, a partir de uma amostra constituída por dados semestrais de um painel dos onze maiores bancos universais a operar no mercado português no período 2006-2016. Metodologia: Parte da definição de um modelo econométrico cujas variáveis independentes combinam as caraterísticas específicas dos bancos e os fatores externos por forma a avaliar o seu impacto nos três indicadores de rentabilidade utilizados. As estimativas são obtidas com recurso ao método dos momentos generalizados (Generalized Method of Moments – GMM). Além disso, considera sub-amostras para uma análise comparativa entre os períodos pré-crise e crise e pós-crise. Resultados: Os resultados sugerem que a rentabilidade dos bancos em Portugal é explicada por caraterísticas específicas de cada entidade e contingências externas do mercado, embora com diferentes níveis de preponderância. O risco de crédito, a eficiência operacional, a alavancagem financeira e o crescimento dos depósitos destacam-se como os determinantes internos dos bancos que melhor explicam a rentabilidade. Os resultados também enfatizam a influência das condições macroeconómicas no desempenho dos bancos. Originalidade e Valor: O estudo contribui para o conhecimento sobre o setor bancário em Portugal ao utilizar dados de séries temporais e variáveis explicativas que não foram consideradas em estudos anteriores e ao confrontar os períodos pré-crise, crise e pós-crise. A rentabilidade é um dos temas mais pertinentes e atuais com que se depara o setor bancário português. Implicações práticas: Os resultados poderão ser úteis para orientar e definir estratégias que controlem os fatores que afetam negativamente a rentabilidade do setor bancário em Portugal
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Keywords
Rentabilidade bancária Crise Portugal