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Abstract(s)
As frutas são uma fonte natural de antioxidantes, exibindo propriedades anti-inflmatórias, anticancerígenas, antidegenerativas, antienvelhecimento e antidiabéticas. A romã (Punica granatum), uma fruta rica em compostos fenólicos, destaca-se pela sua elevada atividade antioxidante. O seu consumo e processamento geram resíduos, como cascas, sementes e membranas carpelares, ou mesmo fruta excedente. No entanto, a fermentação desses subprodutos pode melhorar as propriedades funcionais e a biodisponibilidade dos seus constituintes. O principal objetivo deste estudo foi avaliar a atividade antioxidante dos produtos resultantes da fermentação de romã. Realizaram-se ensaios de fermentação de romãs excedentes no mercado e avaliou-se a atividade antioxidante através dos ensaios de Folin-Ciocalteu, CUPRAC, ABTS. Verificou-se que a romã apresentou atividade antioxidante em todas as condições testadas, confirmada pelos resultados dos três métodos. As amostras obtidas com casca e membranas apresentaram maior atividade antioxidante (213,08 – 607,79 µmol/ g), seguidas da mistura de polpa, sementes e membranas (7,77 – 30,51 µmol/ g), e a menor atividade foi observada apenas com polpa (1,91 – 7,03 µmol/ g). Este estudo promove uma abordagem sustentável de aproveitamento de resíduos resultantes do desperdício alimentar e das indústrias transformadoras de frutas, indicando a possibilidade de os valorizar economicamente como recursos funcionais.
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Romã Fermentação Atividade antioxidante Subprodutos Valorização