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Aspectos da polissemia nominal em língua gestual portuguesa

dc.contributor.authorMineiro, Ana
dc.date.accessioned2013-11-15T11:17:46Z
dc.date.available2013-11-15T11:17:46Z
dc.date.issued2008
dc.description.abstractA Língua Gestual Portuguesa (LGP) foi, em 1997, reconhecida como a língua oficial dos surdos portugueses. Os trabalhos pioneiros de William Stokoe, na década de 60, sustentaram a evidência de que os surdos possuem a sua própria língua, que adquirem de forma natural sempre que expostos a um ambiente linguístico que lhes permita a sua aquisição e desenvolvimento plenos. A LGP é uma língua natural e apresenta uma complexidade estrutural equivalente à das línguas orais, sendo possível distinguir elementos descritivos da mão, tais como a configuração, o local de articulação, o movimento, a orientação e ainda os componentes não-manuais. A LGP desenvolve-se num ―espaço sintáctico‖, espaço em frente do gestuante, onde se organizam as relações morfológicas e sintácticas. Neste artigo, pretendemos descrever e classificar alguns processos de polissemia nominal que detectámos em LGP. Partindo duma abordagem bottom-up, com base num corpus de cem gestos nominais, observámos os processos polissémicos presentes. Tendo como referência um enquadramento teórico-conceptual de cariz cognitivista da noção de polissemia, detectámos processos metonímicos, de denominação através de características estereotípicas de um determinado referente e de possível contacto linguístico entre a Língua Gestual Portuguesa e a Língua Portuguesa Escrita. Também foram encontrados processos de polissemia que parecem assentar numa sinonímia visual e cuja polissemia se reveste de uma identificação sinónima, através de uma imagem comum, entre um referente e outro. Salientaremos ainda que este trabalho se considera exploratório, relativamente, aos processos de polissemia em LGP, sendo nossa intenção continuar a estudar com mais dados este fenómeno.por
dc.description.abstractLa Lengua de Señas Portuguesa (LGP) fue reconocida en 1997 como la lengua oficial de la poblacion sorda portuguesa. Los trabajos pioneros de William Stokoe, en la década de 1960, evidenciaron que los sordos poseen una lengua propia que adquieren de forma natural, sempre que estén expuestos a un ambiente lingüístico que les permita la adquisición y el desarrollo de su propia lengua. La Lengua de Señas Portuguesa presenta uma complejidad estructural equivalente a la de las lenguas orales, siendo posible distinguir elementos descriptivos de la mano, tales como la configuración, el lugar de articulación, el movimiento, la orientación y los componentes no manuales. La LGP se desenvuelve en un ―espacio sintáctico‖, espacio frente al gestuante donde se organizan las relaciones morfológicas y sintácticas. En este artículo, pretendemos clasificar y describir los procesos de polisemia nominal que detectamos en LGP. Partiendo de un abordaje bottom-up, basado en un corpus de cien gestos (todos ellos sustantivos), observamos y aislamos los fenómenos polisémicos presentes en el corpus. Posteriormente, tras situarnos en un marco teórico-conceptual cognitivista en relación a la noción de polisemia, describimos y caracterizamos los fenómenos polisémicos mencionados, que relacionamos con procesos metonímicos, de denominación a través de características estereotípicas de um determinado referente, y de posible contacto linguístico entre la Lengua de Señas Portuguesa y la Lengua Portuguesa Escrita. También encontramos procesos de polisemia que parecem asentarse en una cierta sinonimia visual y cuya polisemia se reviste de uma identificación, entre un referente y otro, a través de una imagen común. Queremos subrayar que este es un primer trabajo, de carácter exploratorio, del fenómeno de la polisemia em LGP, y es nuestra intención continuar estudiando este fenómeno con mayor profundidad en futuras publicaciones.por
dc.identifier.issn1645-1937
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10400.22/2848
dc.language.isoporpor
dc.peerreviewedyespor
dc.publisherInstituto Politécnico do Porto. Instituto Superior de Contabilidade e Administração do Portopor
dc.relation.publisherversionhttps://parc.ipp.pt/index.php/Polissema/article/view/3281por
dc.subjectLíngua gestual portuguesapor
dc.subjectLinguística descritivapor
dc.subjectPolissemiapor
dc.subjectSemântica lexicalpor
dc.subjectLinguística cognitivapor
dc.subjectLingüística descriptivapor
dc.subjectLengua de señas portuguesapor
dc.subjectSemántica léxicapor
dc.subjectPolisemiapor
dc.subjectLingüística cognitivapor
dc.titleAspectos da polissemia nominal em língua gestual portuguesapor
dc.typejournal article
dspace.entity.typePublication
oaire.citation.conferencePlacePortopor
oaire.citation.endPage66por
oaire.citation.startPage42por
oaire.citation.titlePolissema: revista de letras do ISCAPpor
oaire.citation.volume8por
rcaap.rightsopenAccesspor
rcaap.typearticlepor

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