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Introdução:
O conceito de competitividade tem vindo a ganhar, ao longo dos últimos anos, uma preponderância cada vez maior, sendo frequentemente aplicado a empresas bem-sucedidas e em fase de crescimento. É, desta forma, usual encontrar-se a competitividade entre os principais objetivos de uma empresa, sendo reconhecido que uma empresa que não seja competitiva estará condenada ao fracasso.
O desenvolvimento deste conceito, com origem na esfera empresarial, alargou-se a outras áreas, sendo aplicado a setores de atividade e a territórios, como cidades e países.
Ao ser competitivo, um território, para além de se tornar mais atrativo ao investimento, favorece também a melhoria do nível de vida da população. No que concerne os setores de atividade, é possível afirmar que a competitividade de um setor vai alavancar a competitividade das empresas que o integram, o que por seu lado irá contribuir, num
efeito em cadeia, a longo prazo, para que o setor em questão se torne mais dinâmico. Um círculo de desenvolvimento, ao qual muitos aspiram. Mas o que torna um setor competitivo? Será a performance das empresas, que ao serem mais produtivas conseguem melhores resultados e maiores perspetivas de crescimento? Será o dinamismo e inovação, que contribuem para o desenvolvimento de novos produtos e técnicas de produção mais eficientes? Será o grau de formação dos seus trabalhadores? Ou será a abertura ao mercado internacional, representada por um contexto empresarial exportador e pela contribuição do investimento estrangeiro? O presente Manual de Competitividade e Inovação tem como objetivo principal identificar os determinantes da competitividade dos setores estratégicos da sub-região do Tâmega e Sousa. O cumprimento deste desígnio deverá ser concretizado a partir de três objetivos específicos:
1. Determinar, quantificar e analisar os fatores de competitividade, através de metodologia mista que combine um modelo quantitativo com informação de proximidade;
2. Sistematizar a informação e os resultados obtidos, produzindo um output acessível a todos e aproximando uma temática algo difusa dos tomadores de decisões nas empresas;
3. Estabelecer uma visão estratégica para o desenvolvimento da ompetitividade e inovação da sub-região do Tâmega e Sousa no horizonte 2030. Iniciaremos o trabalho com o enquadramento do Tâmega e Sousa, no qual será apresentada a situação socioeconómica e realizada uma caracterização empresarial. Seguidamente, devido à já mencionada importância do conceito de competitividade, considerou-se necessário revisitar a literatura, com o objetivo de apresentar definições e
identificar fatores, que posteriormente serão analisados no processo de aferição da competitividade dos setores estratégicos da sub-região. Pretendemos, com este Manual, efetuar uma análise aos setores estratégicos do Tâmega e Sousa, avaliando o seu grau de competitividade, identificando tendências e definindo estratégias com o objetivo de potenciar o desenvolvimento e crescimento futuro da sub-região.
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Competitividade Inovação Tâmega e Sousa
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Politécnico do Porto. Escola Superior de Tecnologia e Gestão