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Corporate governance e a tomada de risco nas instituições bancárias: o caso português

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The relation between Corporate Governance and bank risk-taking is a widely discussed topic in literature, but the conclusions continue to show ambiguity. Therefore, the main purpose of this research is to empirically study the impact of several governance mechanisms on Portuguese banks risk-taking. We collected data on the 11 major Portuguese banks, based on the mean of individual balance sheets, for each semester between the periods of 2008 and 2020. The methodology used consists in performing multiple linear regressions using OLS, Fixed Effects and GMM estimators. The empirical results show the effect which a strong Corporate Governance presents in bank risk-taking is significant. However, the individual characteristics of Corporate Governance have mixed results. Empirical evidence highlights the positive relation of board size with risktaking, in addition to the negative relation between the number of foreign directors and risk. Conflicting results in the two risk measures are revealed regarding the relation with the Board of Directors independence ratio, CEO power and gender diversity. There was no evidence of a significant relation between meetings’ frequency and risk. The results also showed us the negative influence of the Portuguese crisis in bank risk-taking, as well as the imbalanced impact of Corporate Governance at different points in the economic cycle.
A relação entre a Corporate Governance e a tomada de risco no setor bancário é um tema bastante estudado, mas a literatura empírica continua a apresentar evidências conflituantes. O objeto de estudo desta dissertação consiste em analisar o impacto de várias caraterísticas de governance na assunção de riscos bancários no mercado português. A análise efetuada tem por base uma amostra de dados semestrais das 11 principais entidades bancárias no período compreendido entre 2008 e 2020. A metodologia utilizada consistiu na estimação de modelos de regressão linear múltipla com recurso a estimadores OLS, Efeitos Fixos e GMM. Os resultados empíricos indicam que o efeito de um governo societário forte é significativo para o risco bancário. No entanto, as caraterísticas individuais de Corporate Governance evidenciam resultados mistos. Com evidência empírica, destaca-se a relação positiva da dimensão do Conselho de Administração com a tomada de risco e a relação negativa entre o risco e o número de administradores estrangeiros. Com resultados divergentes nas duas medidas de risco encontram-se a independência do Conselho de Administração, a acumulação de funções de CEO e Chairman e a diversidade de género. Não se confirmaram evidências de uma relação significativa entre a frequência de reuniões do Conselho de Administração e o risco. Os resultados permitiram ainda verificar a influência negativa da crise portuguesa no risco bancário e o impacto desigual das caraterísticas de Corporate Governance em diferentes momentos do ciclo económico.

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Corporate governance Risco bancário Crise Dados em painel Bank risk Crisis Panel data

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