Name: | Description: | Size: | Format: | |
---|---|---|---|---|
979.07 KB | Adobe PDF |
Authors
Advisor(s)
Abstract(s)
Escrever e falar sobre liberdades em exercício implica necessariamente discorrer sobre relações de poder no tempo e no espaço, exige deslindar as malhas dos discursos e transcorrer sobre localização e representatividade. A violência de género, entre outras manifestações conexas, como contra identidades LGBTQIAPN+, a violência étnico-racial, a xenofobia, entre tantas outras expressões identitárias abafadas, neutralizadas pelo social, pelo todo, por subjetivismos perniciosos, perenes formas estruturais e multifacetadas, perpassando subtilmente a filigrana de propósitos de sistemas e tecnologias geneticamente infetados. Tratam-se, pois de manifestações persistentes de desigualdades históricas, estruturais e culturais, alavancadas por discursos de ódio (sentido amplo) direcionados, oportunamente amplificados por líderes políticos, de viés carismático (como Donald Trump, Jair Bolsonaro, Viktor Orbán, André Ventura, Marine Le Pen, Giorgia Meloni, etc.), personalidades veículo (como Richard Spencer e Alex Jones, etc.), magnatas (como Mark Zuckerberg, Elon Musk, Robert Mercer, Steven Bannon, Rupert Murdoch, etc.), feixes de interesses obscuros, sustentados por holofotes mediáticos e mecanismos mercadológicos de validação social.
Description
Keywords
Futuro Dscursos
Citation
Rodrigues, R. (2025, janeiro 2). O futuro dos discursos: Para uma reconexão simbiótica. Crónica do OBEGEF, 107, 1–10. https://obegef.pt/wordpress/?p=48838