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Relação entre o uso da internet, redes sociais digitais e a fadiga e recuperação entre turnos
dc.contributor.advisor | Dores, Artemisa Rocha | |
dc.contributor.advisor | Santos, Joana | |
dc.contributor.author | Lopes, Cristina de Fátima Moreira | |
dc.date.accessioned | 2024-01-31T09:26:42Z | |
dc.date.available | 2024-01-31T09:26:42Z | |
dc.date.issued | 2023-11-24 | |
dc.description.abstract | A UPI, em especial, das redes sociais digitais tem se tornado uma preocupação a nível global, dado os prejuízos físicos e psicológicos provocados nos utilizadores, destacando-se a fadiga que conjuntamente com o reduzido descanso e o stress, originam consequências para os locais de trabalho. Este estudo teve como objetivo compreender se a UPI, especialmente, das redes sociais digitais se correlaciona com a fadiga dos trabalhadores e o seu nível de recuperação. Neste estudo participaram 206 indivíduos, maioritariamente do género masculino (n = 117; 56,80%) e da faixa etária 41 - 65 anos (n = 116; 56,31%). Os participantes responderam a um questionário sociodemográfico e às escalas: Escala de Gravidade e Dependência de Atividades na Internet (ISAAQ), Escala de Perturbação de Redes Sociais (SMD) e Escala de Fadiga, Exaustão e Recuperação Ocupacional (EFER15). Os resultados evidenciaram, em média, baixa severidade de UPI, sendo a faixa etária mais jovem aquela que apresenta maior severidade (MD = 16,00; DP = 10,93). Já para as redes sociais digitais, os resultados revelaram que 11 participantes (5,34%) apresentam perturbação de adição às redes sociais digitais, sendo a faixa etária mais jovem (M = 3,24; DP = 3,23) e o género feminino (M = 2,09; DP = 2,76), aqueles que apresentam maior severidade. Os dados revelaram que vários participantes apresentam fadiga crónica e aguda e uma recuperação dificultada entre turnos, sendo o género feminino aquele que apresenta maior fadiga crónica (M = 58,20; DP = 27,61) e aguda (M = 57,87; DP = 24,26), não existindo diferenças estatisticamente significativas entre faixas etárias para estas variáveis. Verificou-se, ainda, uma correlação positiva moderada entre a UPI e a utilização excessiva e problemática das redes sociais digitais e uma correlação positiva fraca entre esta última e a fadiga aguda. Estes dados não permitem instituir correlação entre a UPI, em particular das redes sociais digitais, e a fadiga e a recuperação dificultada entre turnos. Contudo, face aos casos de UPI, perturbação de adição às redes sociais digitais, fadiga e recuperação dificultada entre turnos, identificados nos participantes, sugere-se que sejam implementadas pelas empresas medidas como a criação de rotinas de trabalho que promovam o bem-estar e qualidade de vida dos trabalhadores e um bom sistema de apoio psicológico. | pt_PT |
dc.identifier.tid | 203477456 | pt_PT |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10400.22/24871 | |
dc.language.iso | por | pt_PT |
dc.subject | Uso problemático da Internet | pt_PT |
dc.subject | Redes sociais digitais | pt_PT |
dc.subject | Perturbações do sono | pt_PT |
dc.subject | Saúde | pt_PT |
dc.subject | Trabalho por turnos | pt_PT |
dc.title | Relação entre o uso da internet, redes sociais digitais e a fadiga e recuperação entre turnos | pt_PT |
dc.type | master thesis | |
dspace.entity.type | Publication | |
rcaap.rights | openAccess | pt_PT |
rcaap.type | masterThesis | pt_PT |
thesis.degree.name | Higiene e Segurança das Organizações | pt_PT |