Name: | Description: | Size: | Format: | |
---|---|---|---|---|
203.15 KB | Adobe PDF | |||
1.74 KB | Text |
Advisor(s)
Abstract(s)
As globalization provided a more efficient path to mobility meanwhile facilitating the search for
information, the urge to travel and seek new cultures became intense. People from around the world engaged
in the act of traveling more deeply than what was known previously. The backpacker phenomenon evolved
into a lifestyle, as being a tourist simply was not fulfilling for this new generation of travellers; an evolution
of Cohen’s “drifters”.
Backpacking culture has been growing exponentially over the years, becoming the answer for young,
creative, and adventurous individuals to find freedom and life purpose. Consequently, as digital transformation
takes over due to a market in need of change and innovation, the work regulation adapts itself to flexible
schedules, remote work and begins to value change in organizational culture as a major factor inside each
business.
Moreover, as digital nomadism progresses, spreads a high concern from companies to extend their vision
and include this profile as their workers. Through the creation of cowork spaces, the objective is to develop an
environment of mutual help, embracing new connections and, above all, strengthen productivity.
With this in mind, this article aims to briefly present and analyze a case study - Selina -, as an example of
innovation and creativity in the hospitality business. This is a company that targets backpackers and digital
nomads, creating a market strategy suitable not only for them but locals as well, by enhancing intercultural
exchange. Our focus will be an approach to the creation and organization of Selina, the beliefs of its’ employees
and values inside the firm, and how that internal culture is in consensus with that of the audience they wish
to capture. Furthermore, following the same line of thinking and on a detail attempt, understanding how the
company appropriates itself and encourages new behaviors (coworking) as a way to attract clients for its
business.
O processo de globalização veio permitir uma mobilidade mais eficiente, ao mesmo tempo facilitando a procura e obtenção de informação. Sendo assim, a necessidade de viajar e conhecer novas culturas intensificouse. Mundialmente, indivíduos serviram-se desta mudança e deram início a uma nova forma de viajar, diferente da realidade conhecida. O fenómeno da “mochila às costas” transformou-se num estilo de vida, uma vez que ser considerado turista já não era suficientemente gratificante para esta nova geração de viajantes. A cultura de “mochila às costas” tem crescido significativamente ao longo dos anos, tornando-se na solução ideal para jovens aventureiros e criativos que procuram incessantemente a sua liberdade e propósito na vida. Consequentemente, à medida que a transformação digital se apoderou de um mercado com necessidade de mudança e inovação, a jornada de trabalho também se adaptou a horários mais flexíveis e trabalho remoto, começando a valorizar cada vez mais a cultura organizacional como um fator importantíssimo dentro de cada empresa e negócio. Além disso, ao mesmo tempo que se fez sentir a progressão do nomadismo digital, também surgiu um grande interesse por parte das empresas em estender a sua visão e incluir este tipo de perfil nos seus trabalhadores. Através da criação de espaços de trabalho colaborativo/cooperativo, o objetivo tornou-se então em desenvolver um ambiente de trabalho caracterizados por ajuda mútua, procura de novas conexões e, acima de tudo, um ambiente em que fosse possível fortalecer a produtividade individual. Tendo em consideração o exposto previamente, este artigo tem como objetivo apresentar e analisar um caso de estudo – Selina – como exemplo de inovação e criatividade no setor da hotelaria. Esta é uma empresa que tem como público alvo os viajantes de mochila às costas e os nómadas digitais, criando uma estratégia de mercado apropriado não só para os mesmos, mas também para os locais, realçando uma troca intercultural. O foco será uma abordagem à criação e organização do Selina, as crenças e valores praticados dentro da empresa, assim como entender o consenso entre a cultura interna e da audiência que pretendem captar. Em continuação, seguindo a mesma linha de pensamento e numa tentativa de detalhe, pretendemos também entender como a empresa se adapta e encoraja novos comportamentos (trabalho colaborativo) como uma forma de atrair novos clientes.
O processo de globalização veio permitir uma mobilidade mais eficiente, ao mesmo tempo facilitando a procura e obtenção de informação. Sendo assim, a necessidade de viajar e conhecer novas culturas intensificouse. Mundialmente, indivíduos serviram-se desta mudança e deram início a uma nova forma de viajar, diferente da realidade conhecida. O fenómeno da “mochila às costas” transformou-se num estilo de vida, uma vez que ser considerado turista já não era suficientemente gratificante para esta nova geração de viajantes. A cultura de “mochila às costas” tem crescido significativamente ao longo dos anos, tornando-se na solução ideal para jovens aventureiros e criativos que procuram incessantemente a sua liberdade e propósito na vida. Consequentemente, à medida que a transformação digital se apoderou de um mercado com necessidade de mudança e inovação, a jornada de trabalho também se adaptou a horários mais flexíveis e trabalho remoto, começando a valorizar cada vez mais a cultura organizacional como um fator importantíssimo dentro de cada empresa e negócio. Além disso, ao mesmo tempo que se fez sentir a progressão do nomadismo digital, também surgiu um grande interesse por parte das empresas em estender a sua visão e incluir este tipo de perfil nos seus trabalhadores. Através da criação de espaços de trabalho colaborativo/cooperativo, o objetivo tornou-se então em desenvolver um ambiente de trabalho caracterizados por ajuda mútua, procura de novas conexões e, acima de tudo, um ambiente em que fosse possível fortalecer a produtividade individual. Tendo em consideração o exposto previamente, este artigo tem como objetivo apresentar e analisar um caso de estudo – Selina – como exemplo de inovação e criatividade no setor da hotelaria. Esta é uma empresa que tem como público alvo os viajantes de mochila às costas e os nómadas digitais, criando uma estratégia de mercado apropriado não só para os mesmos, mas também para os locais, realçando uma troca intercultural. O foco será uma abordagem à criação e organização do Selina, as crenças e valores praticados dentro da empresa, assim como entender o consenso entre a cultura interna e da audiência que pretendem captar. Em continuação, seguindo a mesma linha de pensamento e numa tentativa de detalhe, pretendemos também entender como a empresa se adapta e encoraja novos comportamentos (trabalho colaborativo) como uma forma de atrair novos clientes.
Description
Keywords
Organizational culture Backpacking culture Cowork Cultura de mochila às costas Trabalho colaborativo Transformação digital Cultura organizacional Nomadismo digital
Citation
Publisher
Instituto Superior de Administração e Contabilidade do Porto