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| DM_PauloMoreira_MGIE_2021 | 911.36 KB | Adobe PDF |
Authors
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Abstract(s)
O processo de internacionalizaĆ§Ć£o implica frequentemente um aumento de custos, nomeadamente em novos investimentos e despesas adicionais relacionadas com a entrada em novas geografias. Estes custos de entrada podem reduzir os lucros das empresas pelo menos durante uma fase inicial. As empresas devem estar preparadas com uma estrutura financeira robusta que aguente o processo de internacionalizaĆ§Ć£o acomodando eventuais perdas de rentabilidade associadas. Utilizando uma amostra de empresas portuguesas da indĆŗstria transformadora entre 2005-19, examinamos de que forma as condiƧƵes de partida para o processo de internacionalizaĆ§Ć£o (a produtividade, a capacidade financeira e a idade ao inĆcio do referido processo) se relacionam com o tempo necessĆ”rio para que as empresas consigam recuperar os seus nĆveis de rentabilidade iniciais.
O nosso estudo mostra que as empresas com um nĆvel de produtividade mais baixo no ano anterior Ć entrada consistente num mercado internacional conseguem atingir o nĆvel de rentabilidade inicial mais cedo. As empresas necessitam de capacidade financeira para cobrir os custos de internacionalizaĆ§Ć£o (Nieminen, 2020) e tĆŖm necessidade de obter financiamento externo. As empresas que no momento de prĆ© internacionalizaĆ§Ć£o tĆŖm um nĆvel de alavancagem maior conseguem os nĆveis de rentabilidade inicial mais rapidamente. No que respeita ao momento de internacionalizaĆ§Ć£o, concluĆmos que hĆ” uma relaĆ§Ć£o curvilĆnea em S invertida entre a idade no momento de internacionalizaĆ§Ć£o e o tempo atĆ© atingir os nĆveis de rentabilidade inicial.
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Keywords
InternacionalizaĆ§Ć£o analise de sobrevivĆŖncia PMEās IndĆŗstria