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Abstract(s)
Portugal, produz apenas uma pequena parte da energia que
consome, toda a restante energia consumida é importada. Portugal apresenta uma forte dependência energética do
exterior, das maiores da UE.
Não explorando quaisquer recursos energéticos fósseis no
seu território desde 1995 (quando deixou de extrair carvão),
a sua própria produção de energia assenta exclusivamente no aproveitamento dos recursos renováveis, como sendo a
água, o vento, a biomassa e outros em menor escala.
Esta situação tem consequências directas na nossa
economia, uma vez que o custo dos combustíveis fósseis
importados encarece a produção de bens e serviços em território nacional. Para além disso tem também implicações
sociais, pois representa custos acrescidos para o consumidor e reflecte‐se no ambiente, devido à produção crescente de
Gases com Efeito de Estufa (GEE). No ano de 2008 a potência instalada em Portugal era de
14916 MW, sendo que 30,7% dessa potência é da responsabilidade das centrais hidroeléctricas, 39,01% da
responsabilidade de centrais termoeléctricas e 30,29% é
referente a produção em regime especial (P.R.E.). De entre
os P.R.E. destacam‐se os 2624 MW da responsabilidade de
produtores eólicos e apenas 50 MW instalados em sistemas
fotovoltaicos [1]. No entanto Portugal, à excepção do Chipre, tem a melhor
insolação anual de toda a Europa, com valores 70%
superiores aos verificados na Alemanha. Esta diferença leva
a que o custo da electricidade produzida em condições
idênticas seja 40% menor em Portugal. Este aspecto é uma enorme vantagem que tem de ser capitalizada.
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Instituto Politécnico do Porto. Instituto Superior de Engenharia do Porto. Área de Máquinas e Instalações Eléctricas. Departamento de Engenharia Electrotécnica