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Authors
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Abstract(s)
Este trabalho foi realizado no âmbito do processo de atribuição do título de Especialista no Ensino
Superior. Nesse sentido e de acordo com o tipo de trabalho exigido para esses fins, procuramos
retratar a nossa experiência profissional no âmbito da intervenção terapêutica com recurso a
tecnologias de apoio. Esse retrato tem aqui a forma de uma proposta de organização de um
serviço de tecnologias de apoio utilizado ao longo de 10 anos dessa experiência profissional.
Para dar suporte a esse objectivo, realizamos alguma revisão da literatura mais recente
relacionada com esta abordagem. Ao longo desta revisão, pudemos constatar que os modelos
utilizados na nossa experiência profissional não mudaram muito face aos mais recentes
desenvolvimentos tecnológicos que podem influenciar o processo de avaliação e intervenção em
tecnologias de apoio.
Efectivamente, apesar de as tecnologias evoluírem constantemente e de facilitarem cada vez mais
a sua operacionalidade, as actividades que todos nós necessitamos de realizar no nosso dia a dia
e, em particular as pessoas com alguma forma de incapacidade, não mudaram. O que fazíamos
há 10 anos atrás, continuamos a querer fazer. Apenas o fazemos de forma diferente e com
recursos tecnológicos mais fáceis de utilizar e mais próximos da nossa intuição.
É exemplo disso, a portabilidade de dispositivos de comunicação como tablets ou smartphones e
a sua universalidade. Hoje em dia, um dispositivo desta natureza permite a qualquer pessoa
aceder a informação, comunicar à distância por voz, imagem e escrita, produzir actividade laboral,
descontrair com actividades lúdicas e de lazer, organizar agendas, etc. O mesmo dispositivo,
utilizado por uma pessoa com incapacidades físicas ou sensoriais, permitir-lhe-á realizar
exactamente as mesmas actividades embora com alternativas de acesso, sistemas de
comunicação aumentativa e/ou alternativa ou aplicações adequadas às suas necessidades de
desenvolvimento de competências motoras, cognitivas e sociais.
Mas o processo para selecionar o dispositivo ou o sistema de tecnologias de apoio continua válido
e semelhante ao que se tem vindo a utilizar, nos últimos 15 anos, com o objectivo de adequar uma
solução para a mobilidade ou para a comunicação ao longo desta evolução tecnológica.
Ao longo deste trabalho iremos descrever as diferentes fases do processo de intervenção em
Tecnologias de Apoio. O que a equipa constituída para prestar este tipo de serviço poderá
considerar incluir nesse processo, de forma a que o resultado final esteja o mais adequado
possível às necessidades das pessoas com limitações no desempenho das actividades e
restrições à participação.
Quisemos também conhecer, embora que de forma exploratória e descritiva, o que os diferentes
serviços de tecnologias de apoio a funcionar em Portugal incluem no seu processo, qual a
constituição das suas equipas e, de alguma forma, como realizam este tipo de serviço
especializado. Para isso, apresentaremos os resultados de um pequeno questionário que
enviamos a esses serviços.
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Instituto Politécnico do Porto. Escola Superior de Tecnologia da Saúde do Porto