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Advisor(s)
Abstract(s)
O
hotel,
para
muitos
autores,
tem
como
função
oferecer
abrigo
para
quem
está
distante
da
sua
casa
e
atender
às
suas
necessidades
básicas.
A
hotelaria
tem
como
função
básica
alojar
as
pessoas
que
estão
longe
da
sua
residência
e
que
precisam
de
um
quarto
com
uma
cama
para
dormir
e
uma
casa
de
banho
(Duarte,
1996).
Para
Beni
(2003),
um
hotel,
além
de
ter
a
função
básica
de
alojar,
tem
uma
característica
que
nenhum
outro
estabelecimento
comercial
possui,
que
é
o
facto
de
o
consumidor
se
deslocar
até
ao
hotel
para
poder
utilizar
os
serviços
disponíveis.
Outra
característica
muito
especifica
da
atividade
hoteleira,
é
o
facto
de
o
atendimento
ser
o
mais
importante
na
hora
da
prestação
do
serviço.
O
Hostel
é
uma
designação
muito
usada
atualmente
como
sinónimo
de
albergue.
É
um
tipo
de
unidade
hoteleira
que
se
caracteriza
pelos
preços
convidativos
e
pela
possibilidade
de
socialização
dos
hóspedes,
onde
cada
hóspede
pode
arrendar
uma
cama
ou
beliche,
num
dormitório
partilhado,
com
casa
de
banho,
lavandaria
e,
por
vezes,
cozinha,
também
em
regime
partilhado.
Os
Hostels
são
geralmente
económicos
praticando
preços
intitulados
low-‐cost.
Definir
uma
estratégia
para
a
Internet
é
hoje
um
imperativo
para
qualquer
organização
que
pretenda
utilizar
este
canal
de
comunicação
para
promover
a
sua
atividade.
As
unidades
hoteleiras
também
não
são
exceção;
a
necessidade
de
comunicar
com
os
públicos
alvo
no
sentido
de
aumentarem
a
captação
de
turistas
exige
uma
presença
na
Internet
que
consiga
simultaneamente
informar
e
motivar
à
escolha
pelos
serviços
prestados.
A
Internet
evidencia
um
incontornável
potencial
informativo
e
comunicativo
em
questões
de
rapidez
de
circulação:
número
de
pessoas
que
atinge
e
áreas
geográficas
que
abarca;
e
devido
às
suas
características
de
imaterialidade,
instantaneidade
e
multimédia,
democratiza
o
acesso
à
informação
e
a
determinados
tipos
de
bens,
facilita
a
comunicação
entre
pessoas
e
instituições
e
universaliza
as
oportunidades,
eliminando
as
barreiras
espaciais,
geográficas
e
temporais
(Balsa,
2007).
Rapidamente
as
unidades
hoteleiras
se
aperceberam
das
vantagens
e
potencialidades
da
Internet:
rápida,
imediata,
económica,
integrada
no
dia-‐a-‐dia
de
trabalho
e
lazer
e
acessível
a
um
cada
vez
maior
número
de
pessoas.
A
nível
geral,
mas
com
especial
incidência
no
caso
das
unidades
hoteleiras,
a
Internet
apresenta
inúmeras
vantagens
ao
nível
da
estruturação
da
informação
em
bases
de
dados
e
da
sua
apresentação
dinâmica,
tirando
partido
da
inclusão
de
objetos
multimédia
em
páginas
HTML.
Os
objetos
multimédia
podem
incluir
áudio,
vídeo,animações
em
tecnologia
Flash
e
mesmo
animações
3D
tornando
a
visita
a
um
sítio
Web
com
este
tipo
de
conteúdos,
uma
experiência
muito
gratificante.
Por
sua
vez,
a
interatividade,
característica
do
próprio
funcionamento
das
páginas
Web,
facilita
a
interação
entre
a
unidade
hoteleira
e
o
visitante.
A
interatividade
permite
ou
facilita
uma
relação
ativa
entre
o
utilizador
e
o
hotel.
O
utilizador
passa
de
espectador
passivo
a
interveniente
ativo
no
processo
de
consulta
da
informação.
Na
web,
os
avanços
tecnológicos
têm
sido
constantes.
Em
1980,
Alvin
Toffler’s
no
seu
bestseller
‘The
Third
Wave’
previu
um
novo
tipo
de
consumidor
a
quem
chamou
de
‘prosumer’
e
que
seria
um
misto
de
DIY
(do-it-yourself)
produtor
e
consumidor
em
mercados
offline
(Toffler,
1980).
Foi
sem
dúvida
de
uma
grande
visão,
mas
sem
os
recentes
avanços
na
web
e
nas
tecnologias
digitais,
a
maioria
dos
utilizadores
não
poderia
ter
dado
o
salto
de
espectador
passivo
para
ator
que
participa
ativamente
na
construção
da
web
(Shuen,
2008).
O
aparecimento
das
redes
sociais
que
permitem
criar
comunidades
com
interesses
afins,
o
desenvolvimento
de
plataformas
como
o
Youtube.com
para
a
partilha
de
vídeos,
a
vulgarização
de
plataformas
como
o
flickr.com
para
a
partilha
de
imagens
constituíram
marcos
determinantes
para
aquilo
a
que
se
designa
por
WEB
2.0
(tecnologia
do
século
XXI).
Enquanto
no
tempo
da
WEB
1.0
(tecnologia
dos
anos
90)
os
sites
eram
essencialmente
estáticos
e
a
interatividade
não
era
levada
aos
limites,
agora
com
a
WEB
2.0
é
possível
construir
modelos
de
negócio
com
conteúdos
mais
ricos
simulando,
com
muito
maior
realismo,
em
ambientes
virtuais,
o
que
se
passa
em
ambientes
reais.
Os
sítios
Web
das
unidades
hoteleiras
estão
a
evoluir
rapidamente
para
um
modelo
que
contemple
as
potencialidades
da
WEB
2.0
Tendo
em
consideração
a
importância
das
unidades
hoteleiras
no
panorama
do
turismo,
a
relevância
da
Internet
como
meio
de
comunicação
entre
as
instituições
e
os
cidadãos
e
a
necessidade
das
unidades
hoteleiras
disporem
de
uma
estratégia
de
comunicação
digital
para
difundir
as
suas
valências
e
atividades,
entendemos
justificar-se
fazer uma
revisão da literatura
onde: procuraremos
compreender a importância
do
turismo
na
sociedade
atual
assim
como,
o
impacto
das
novas
tecnologias
da
informação
em
atividades
relacionadas
com
o
turismo
e
ainda,
procuraremos
perceber
quais
os
canais
de
comunicação
digital
que
estão
ao
dispor
dos
profissionais
de
turismo,
nomeadamente
os
gestores
de
unidades
hoteleiras,
para
promover
os
seus
serviços.
O
objetivo
principal
deste
trabalho
consiste
em
mostrar
como
foi
desenvolvido
uma
estratégia
de
comunicação
digital
para
promover
online
uma
unidade
hoteleira
low
cost,
no
caso
presente
o
Oporto
Invictus
Hostel.
Trata‐se
de
um
projeto
integrado
em que
não
só
se
criaram
as
diferentes
peças
de
comunicação
como
se
definiu
e
aplicou
uma
estratégia
promocional
com
vista
à
divulgação
do
Hostel.
O
projeto
apresentado
evidencia
como
é
possível,
com
recursos
limitados,
criar
um
sistema
integrado
de
comunicação
digital
online
que
promova
uma
pequena
unidade
hoteleira,
de
forma
a
dar-‐lhe
visibilidade
tanto
a
nível
nacional
como
internacional.
O
projeto
está
dividido
em
cinco
partes.
Numa
primeira
parte
é
feita
a
apresentação
do
briefing
que
resultou
de
uma
primeira
reunião
com
o
cliente.
Numa
segunda
parte
apresenta‐se
a fase
de planeamento
relativa
ao desenvolvimento
do projeto.
Numa terceira
parte descreve-se
o processo de implementação do projeto. Na quarta fase abordam-se os testes funcionais e na
quinta e última fase faz-se referencia a aspetos relacionados com a conclusão do projeto.
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Instituto Politécnico do Porto. Instituto Superior de Contabilidade e Administração do Porto