Publication
O sangue dos inocentes pelos olhos dos ímpios: entre fobias e cegueiras ideológicas
| dc.contributor.author | Rodrigues, Ricardo | |
| dc.contributor.author | CARDOSO RODRIGUES, RICARDO ALEXANDRE | |
| dc.date.accessioned | 2025-09-23T10:04:53Z | |
| dc.date.available | 2025-09-23T10:04:53Z | |
| dc.date.issued | 2025-08-28 | |
| dc.description.abstract | Desde quando abandonamos os rostos e as suas lágrimas? Desde quando vibramos com a morte, com a dor e o sofrimento alheios? Quantos e quantas deixamos prostrados, deixamos para trás? Haverá corpos, identidades e famílias mais dignos; culturas e religiões, per se, sacralizáveis, condenáveis, demonizáveis ou impuras; “enfermos” menos merecedores de cuidados? Desde quando os nossos “eus” se tornaram pontos de referência para os “eus” dos outros? Onde moram as nossas ancestralidades e as nossas descendências nas narrativas e nos discursos? Desde quando nos concebemos produtos acabados? Desde quando deixamos de reconhecer o estrangeiro que habita em nós? Que partes do outro entendemos por estranhas? Quanto de estranho consideramos relevante para a sua desumanização? E nesse espaço de não ser, quanto valeria a sua dor e o seu sofrimento; como significar as suas lágrimas, perdas e lutos; qual a medida certa; como mensurar; qual a fórmula exata? Seria bastante uma simples perceção; uma singela perceção forjada numa singela manchete; de qualquer agência ou veículo? Uma perceção pelo valor de uma vida?Desde quando abandonamos os rostos e as suas lágrimas? Desde quando vibramos com a morte, com a dor e o sofrimento alheios? Quantos e quantas deixamos prostrados, deixamos para trás? Haverá corpos, identidades e famílias mais dignos; culturas e religiões, per se, sacralizáveis, condenáveis, demonizáveis ou impuras; “enfermos” menos merecedores de cuidados? Desde quando os nossos “eus” se tornaram pontos de referência para os “eus” dos outros? Onde moram as nossas ancestralidades e as nossas descendências nas narrativas e nos discursos? Desde quando nos concebemos produtos acabados? Desde quando deixamos de reconhecer o estrangeiro que habita em nós? Que partes do outro entendemos por estranhas? Quanto de estranho consideramos relevante para a sua desumanização? E nesse espaço de não ser, quanto valeria a sua dor e o seu sofrimento; como significar as suas lágrimas, perdas e lutos; qual a medida certa; como mensurar; qual a fórmula exata? Seria bastante uma simples perceção; uma singela perceção forjada numa singela manchete; de qualquer agência ou veículo? Uma perceção pelo valor de uma vida? | por |
| dc.identifier.citation | Rodrigues, R. (2025, agosto 28). O sangue dos inocentes pelos olhos dos ímpios: Entre fobias e cegueiras ideológicas. https://obegef.pt/wordpress/?p=49292 | |
| dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10400.22/30498 | |
| dc.language.iso | por | |
| dc.peerreviewed | n/a | |
| dc.relation.hasversion | https://obegef.pt/wordpress/?p=49292 | |
| dc.rights.uri | N/A | |
| dc.subject | Rosto | |
| dc.subject | Lágrimas | |
| dc.subject | Dor | |
| dc.subject | Sofrimento alheio | |
| dc.subject | Morte | |
| dc.title | O sangue dos inocentes pelos olhos dos ímpios: entre fobias e cegueiras ideológicas | por |
| dc.type | blog post | |
| dspace.entity.type | Publication | |
| oaire.citation.title | CRÓNICA DO OBEGEF | |
| oaire.version | http://purl.org/coar/version/c_970fb48d4fbd8a85 | |
| person.familyName | CARDOSO RODRIGUES | |
| person.givenName | RICARDO ALEXANDRE | |
| person.identifier.ciencia-id | E311-282C-7024 | |
| person.identifier.orcid | 0000-0003-2363-5095 | |
| relation.isAuthorOfPublication | 40299e3d-1790-4cb4-829f-f6088d41dbe2 | |
| relation.isAuthorOfPublication.latestForDiscovery | 40299e3d-1790-4cb4-829f-f6088d41dbe2 |
