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Durante uma carreira de mais de 30 anos, constituiu sempre uma preocupação o poder não ser perceptível o
texto cantado. A cantores com mérito vocal e larga experiência notam-se pontos fracos na inteligibilidade dos
textos ou na forma artificial, da articulação. Muitos docentes, têm a mesma dificuldade no ensino. Esse
problema surge em todas as línguas, mas interessa-nos o português. Não existindo estudos do português
cantado, elaborou-se um trabalho, com o qual se contribui para um melhor conhecimento da fonética e sua
adaptação ao Canto.
Efectuaram-se testes perceptivos, verificando-se que alunos em fase mais avançada e noções mais precisas da
articulação para o Canto conseguiram percentagem superior de inteligibilidade. Estas adaptações incidiram na
maior abertura de vogais, consoantes mais percutidas ou sub-articuladas conforme o caso, distribuição rítmica
das componentes dos ditongos, etc. Pode concluir-se que a sistematização de ensinamentos de como abordar,
na voz cantada, a emissão de fonemas, ditongos, vogais e consoantes utilizada nas aulas, menos corrente que
a fonética tradicional, permitiu uma maior percepção dos textos.
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Instituto Politécnico do Porto. Escola Superior de Educação do Porto.