Name: | Description: | Size: | Format: | |
---|---|---|---|---|
194.45 KB | Adobe PDF |
Advisor(s)
Abstract(s)
O divórcio é considerado uma interrupção no tradicional ciclo de
vida familiar. Quando este acontece num sistema familiar que
envolve diferentes subsistemas – conjugal e parental –, exige
dos adultos a capacidade de “manter os papéis sociais e sexuais
inteiramente separados, enquanto continuam cooperando como
pais para o bem dos filhos” (Wallerstein & Kelly, 1998, p. 349).
Ora, nem sempre isto acontece e sendo o divórcio um evento
complexo que integra uma série de mudanças legais, psicossociais
e económicas entrecruzadas e que se estendem ao longo do
tempo, é perfeitamente compreensível as dificuldades que pais
e mães mostram neste processo. É fruto desta cadeia de mudanças
que os conflitos se amplificam e quando não há acordo
entre os pais quanto à regulação das responsabilidades parentais,
a Assessoria Técnica de Apoio aos Tribunais é chamada a
intervir na tomada de decisão.
É neste cenário que surge a motivação em elaborar este estudo
que tem como objetivo conhecer as representações sociais e
perceções de um grupo de profissionais quanto à regulação das
responsabilidades parentais, no que diz respeito à residência
habitual do menor com regime de visitas alargado.
Para a concretização deste objetivo foi desenvolvida uma entrevista
de grupo com a participação de nove profissionais que exercem
a sua atividade no âmbito da Assessoria Técnica aos Tribunais.
Os dados revelam que os participantes consideram que a residência
habitual com regime de visitas alargado é o modelo que
melhor asseguram o bem-estar dos menores e a coparentalidade
entre progenitores, assegurando, assim, o interesse superior
da criança.
Description
Keywords
divórcio residência alternada regulação das responsabilidades parentais
Citation
Publisher
Escola Superior de Educação do Politécnico do Porto