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Research Project
U.Porto - Centre for Research and Intervention in Education
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Perspetivar condições promotoras da autonomia na aprendizagem no ensino superior
Publication . Duarte, Marina
Na viragem do século XXI, a Europa procurava fatores diferenciadores na economia global, apostando no conhecimento como meio para se tornar mais competitiva. Isso conduziu ao Processo de Bolonha, à criação do Espaço Europeu de Ensino Superior e à consciencialização da necessidade de uma mudança de paradigma educativo, que deixaria de estar centrado no ensino para passar a estar centrado na aprendizagem e no estudante. Isso requeria uma maior responsabilização do estudante, enfatizando a importância da autonomia na aprendizagem, não só como uma competência a desenvolver, mas também como meio para atingir uma aprendizagem eficaz, e preparar os estudantes para fazerem frente aos desafios da sociedade
atual, em constante e rápida mudança, tornando-os cidadãos ativos, responsáveis e comprometidos. Reconhecendo que este é um processo que se tem revelado longo e de difícil concretização, e que os estudantes têm de ser parte integrante desta mudança, com este estudo procuram-se perspetivar condições promotoras da autonomia na aprendizagem dos estudantes a partir de sentidos e finalidades que estes lhes atribuem. Para isso, recorreram-se a entrevistas semiestruturadas e a análise de conteúdo, podendo-se concluir que estes estudantes têm um entendimento implícito das condições necessárias para uma aprendizagem com autonomia mais efetiva, percebendo-se, várias esferas de ação tempo/espaço que se podem configurar
como promotoras da autonomia, emergindo a instituição de ensino superior como um espaço privilegiado, com potencial para a criação de um contexto de oportunidades e incentivos.
Ensino presencial ou ensino remoto emergencial: o que preferem e valorizam estudantes e professores de projeto em engenharia mecânica
Publication . Duarte, Marina; Monteiro, Fátima
Em março de 2020, a pandemia forçou as Instituições do Ensino Superior portuguesas a adotarem o
ensino remoto emergencial suportado por tecnologia digital. Desde então, têm-se sucedido períodos
alternados de aulas presenciais e de aulas remotas online (total e parcialmente). No Instituto Superior
de Engenharia do Porto (ISEP), em Portugal, e durante os vários estados de emergência decretados
pelo governo, todas as aulas foram remotas, passando a ser parcialmente presenciais sempre que o
alívio das restrições à circulação de pessoas o permitiu. No caso particular do Departamento de
Engenharia Mecânica do ISEP, as aulas teóricas foram sempre remotas, mas as aulas teórico-práticas
e práticas-laboratoriais passaram a presenciais sempre que tal foi possível. Por isso, a maioria das
aulas que os estudantes de Engenharia Mecânica tiveram entre março de 2020 e julho de 2021 foram
remotas. Este estudo tem como objetivo investigar se estudantes e professores de unidades
curriculares de projeto consideram o ensino remoto emergencial uma boa alternativa ao ensino
presencial, qual a sua preferência e quais as características que as aulas remotas online devem ter para
serem uma boa alternativa às aulas presenciais. No caso dos estudantes, o estudo é longitudinal, sendo
ainda possível averiguar se as suas perceções mudaram com o passar do tempo e com a frequência
de mais aulas de projeto, quer presenciais quer remotas. Os resultados mostram que a maioria dos
estudantes considera as aulas remotas uma boa alternativa e gostariam de vê-las substituir as aulas de
projeto presenciais; o que não acontece com os professores. Os dados mais recentes mostram que os
estudantes valorizam os aspetos que melhor replicam, em ambiente digital, as aulas presenciais,
nomeadamente no que respeita a serem síncronas, à interação com o professor em pequenos grupos,
a ver e ouvir o professor e poder mostrar-lhe o ecrã do computador. Os dados recolhidos junto dos
professores na mesma altura se mostram concordantes com estes.
Perceptions of Mechanical Engineering Students Regarding Flipped Laboratory Activities
Publication . Duarte, Marina Isabel Felizardo Correia; Monteiro, Maria de Fátima Coelho
Learning in the laboratory is essential in engineering education, but the massification of higher education makes it difficult. Educational technology has opened new possibilities and current trends comprise active methodologies supported by information communication technology, like the flipped pedagogical model. In a mechanical engineering programme in Portugal, curricular changes eliminated all laboratory classes on fluids and heat. To address the need for a hands-on component, optional flipped laboratory activities in thermodynamics were made available to the students. Because these activities require specific resources, like procedures without which they cannot be carried out, this action research aims to evaluate the feasibility of using the flipped approach for their implementation and to identify the type of resources that students perceive as most useful. Thirty-one students attended the activities, which proved to be feasible and which they perceived as contributing to their learning, despite interest being low, and decreasing throughout the semester. The evaluation by the students at the end of each laboratory session proved to be appropriate to the action research methodology. As for the resources, the written procedure is an essential element for laboratory activities and video is a good complement, but it does not replace it.
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Funding agency
Fundação para a Ciência e a Tecnologia
Funding programme
6817 - DCRRNI ID
Funding Award Number
UIDB/00167/2020