Loading...
2 results
Search Results
Now showing 1 - 2 of 2
- Visão de escola - cerebralmente racional e instrumentalmente humana. Uma análise dos relatórios de avaliação externa das escolas.Publication . Diogo, Vera; Diogo, Fernando; Teixeira, Inês; Duarte, PedroEm Imagens das Organizações, Morgan (2006 [1986]) deu o mote à construção interpretativa integradora da multidimensionalidade organizacional. No contexto da «nova gestão pública» e perante tendências centralizadoras e uniformizantes dos sistemas de ensino (Azevedo, 2007), analisar os relatórios da avaliação externa realizada pela IGEC permite abarcar as inter-relações entre a organização escolar idealizada pela tutela e as preconizadas funções sociais da «escola como instituição» (Serón, 2002). Nesta articulação, a visão de escola idealizada pela administração do sistema educativo em Portugal centra-se na metáfora racional, instrumentalizando processos democráticos e cognitivos.Seguindo uma metodologia interpretativa, realizou-se uma análise de conteúdo categorial para condensar e classificar a informação (Bardin, 1979). O corpus empírico é constituído pela totalidade dos relatórios de avaliação das escolas e agrupamentos da Região Norte (289), durante o segundo ciclo da avaliação externa das escolas (2011-2017).
- Gestão curricular como prestação de serviço educativoPublication . Teixeira, Inês; Diogo, Fernando; Duarte, PedroProcede-se neste estudo à análise dos processos de gestão do currículo na escola, tais como descritos e avaliados nos 289 relatórios de avaliação externa de escolas da região norte de Portugal, produzidos entre os anos de 2011 e 2017. Os dados indiciam graves fragilidades ao nível da gestão do currículo levada a cabo pelas escolas, permitindo a inferência de que o currículo não é ainda um projeto que as escolas concebam, a partir do currículo nacional. Os índices de insucesso escolar, a indisciplina nas aulas, as dificuldades com as famílias e o desconforto dos professores comprovam que a rigidez curricular e organizacional está na mais completa contradição com a acentuada heterogeneidade discente, tornando um desenvolvimento curricular fundado no paradigma racional-tecnológico. Face à complexidade acrescida da escola para todos, o currículo nacional precisa de ser, ao nível da escola, reconcetualizado e reconstruído, para se tornar acessível aos alunos e para que estes reconheçam a sua relevância. Contextualizar, integrar, adequar e diferenciar o currículo constituem o conjunto de decisões curriculares a serem assumidas pelos professores, individual e coletivamente. Não obstante, os dados indicam que, no essencial, impera a ditadura do currículo prescrito e que a gestão curricular de escola é, ainda incipiente. Os maiores avanços ter-se-ão produzido no âmbito das medidas de recuperação e apoio aos alunos com atrasos e/ou dificuldades de aprendizagem. As escolas parecem não ter consciencializado ainda que o currículo real que desenvolvem é um dos principais fatores desse insucesso e dessas dificuldades e atrasos. E, por isso, lançam mão de uma estratégia remediativa quando podiam minimizar o fenómeno através duma estratégia preventiva: conceber um currículo real contextualizado, adequado e articulado.