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- Validação do Mental Health Promoting Knowledge Scale (MHPK-10) para a população portuguesaPublication . Guimarães, Ana Cláudia; Trigueiro, Maria João; Coelho, Tiago; Maia, Inês Teixeira; Simões De Almeida, Raquel; Simões-Silva, Vitor; Portugal, Paula; Sousa, Sara; Campos, Filipa; Marques, AntónioA Literacia em Saúde Mental refere-se aos conhecimentos e competências necessárias para promover a saúde mental e, para a avaliar, são necessárias medidas válidas e abrangentes. Em Portugal, não existe nenhuma medida validada que permita avaliar o conhecimento sobre os fatores que promovem uma saúde mental positiva. Traduzir e adaptar culturalmente o MHPK-10 para a população portuguesa. A amostra foi recrutada através de um método não probabilístico, por conveniência, em várias instituições da Área Metropolitana do Porto e através de questionário online. A validação englobou a tradução e adaptação cultural da versão original do MHPK-10 e a análise das propriedades psicométricas: fiabilidade – teste-reste e consistência interna - validade de conteúdo, validade de construto e validade de critério. A amostra compreende 1728 indivíduos com idades entre os 14 e os 95 anos. O valor da consistência interna é razoável (α=0,79) e os valores do teste-reteste suportam a fiabilidade do instrumento. Da análise fatorial forçada a um fator resultaram valores satisfatórios, explicando uma variância de 35,92%. Na validade de critério obteve-se uma correlação baixa (r=0,32). As propriedades psicométricas aparentam ser razoáveis, apesar de estudos adicionais serem necessários. O presente trabalho é um contributo positivo para a validação do MHPK-10.
- Validação do Pemberton Happiness Index (PHI) para a população portuguesaPublication . Maia, Inês Teixeira; Coelho, Tiago; Guimarães, Ana Cláudia; Simões De Almeida, Raquel; Simões-Silva, Vitor; Portugal, Paula; Sousa, Sara; Campos, Filipa; Marques, António; Trigueiro, Maria JoãoDada a atenção que o bem-estar tem recebido mundialmente por ser um aspeto crucial da saúde geral dos indivíduos, a sua avaliação torna-se cada vez mais importante. Assim, emerge a necessidade de validação de instrumentos breves e integrativos que avaliem os níveis de bem-estar na população. Contribuir para a adaptação cultural e validação psicométrica do Pemberton Happiness Index (PHI) para a população portuguesa. A amostra foi por conveniência, composta por 1728 indivíduos, com recolhas online e em papel. Foram avaliadas a consistência interna, fiabilidade teste-reteste, validade de construto, de conteúdo e de critério. A amostra foi constituída maioritariamente por mulheres (n=1185), com uma média de idades de 20,04 ± 20,38 anos. A consistência interna do PHI foi muito boa (α=0,90), bem como a fiabilidade teste reteste, com r=0,79 e p≤0,01 para a correlação entre totais e com valores a variar entre ]0,20; 0,46[ na Secção A e ]-0,05;0,69[ na Secção B. Na validade de construto, apenas o item 10 da Secção A apresentou valores inferiores ao tabelado, colocando-se em questão a validade desse item. A validade de critério apresentou uma correlação alta (r=0,75; p≤0,01), quando comparado com a Escala de Bem-Estar Mental de Warwick-Edinburgh (WEMWBS). Considerando as boas propriedades psicométricas obtidas, este instrumento pode servir de contributo para avançar na complexa tarefa de medir o bem-estar, bem como de monitorizar e avaliar mudanças nesses níveis.