ESMAE - DM - Teatro
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- À flor da pele: interioridades de um monólogoPublication . Fernandes, Sofia Príncipe dos Santos Sá; Durães, António Alberto Calçada Miranda; Oliveira, Cláudia Marisa Silva deO monólogo constitui um ponto alto no percurso artístico de um actor e, não obstante, nem todos os actores escolhem interpretá-lo e os que o fazem contam, muitas vezes, com uma experiência profissional já consolidada. Recorrendo ao tema das emoções para investigar o fenómeno, identificamos e quantificamos as emoções sugeridas pela ausência de contracena e ainda pela carga emotiva dos assuntos abordados - no caso, o Universo Feminino. Delineada como pesquisa transversal de abordagem qualitativa, a observação directa e participante vale-se então da interpretação de um monólogo e da criação de um texto original para o efeito. No decorrer do estudo, a vivência pessoal e subjectiva do pesquisador não consegue dar origem a um resultado definitivo mas é responsável por acrescentar os conceitos - público e crítica - à discussão. O público enquanto elemento de contracena e enquanto formador de opinião ou crítica. E de facto, já no final do processo, conclui-se que a questão da crítica, seja a do público ou a autocrítica, tem um impacto preponderante no comportamento dos actores e é precisamente na forma como lidam emocionalmente com essa questão que encontramos a resposta ao problema.
- Amígdalas: exploração do alfabeto do corpo de Zygmunt Molik e sua aplicação na adaptação do monólogo Valsa nº 6 de Nelson RodriguesPublication . Santos, Priscila Braz dos; França, Maria Luís Coelho Pereira; Franco, Patrícia Isabel da SilvaA Exploração do Alfabeto do Corpo de Zygmunt Molik e sua aplicação na adaptação do monólogo Valsa Nº6 de Nelson Rodrigues se apresenta, nesta monografia, como proposta de uma prática do ator, que tem como objetivo a integração entre corpo e voz. Propõe uma prática diária de um trabalho solo, que ao repetir e explorar os movimentos do Alfabeto, onde a voz emerge da movimentação do corpo, gera uma energia criativa para o trabalho com o texto,este transforma-se de forma ágil e criativa. O processo durou cerca de cinco meses, sendo que nos primeiros três foram realizadas práticas diárias, utilizando apenas os movimentos do Alfabeto, onde inseri voz aos movimentos. Logo após tive a oportunidade de fazer um Workshop de cinco dias com Jorge Parente, o que trouxe muitas mudanças físicas na forma como praticava e pensava o método. Nos últimos dois meses do processo, criei o espetáculo Amígdalas, encenado e interpretado por mim. É importante dizer que o tema deste projeto consiste em uma preocupação minha na qualidade de atriz, no sentido de criar uma prática diária de trabalho, que tenha como foco a integração do corpo e da voz, experiência pessoal que resulta da constatação de que, em minha formação teatral, a prática do corpo e da voz foi feita de forma desintegrada, ou seja, não há propriamente uma preocupação na prática e também em discussões na sala de ensaio a respeito de como surge a voz, de onde surge, e qual a sua relação com o corpo. As práticas são feitas de forma separadas, primeiro a pensar o corpo e depois a voz.
- Apolo sob o signo da devoração: a antropofagia no desenvolvimento de uma prática cenográficaPublication . Esteves, Carolina Lyra Barros da Silva; Moreira, Helder Jorge Maia Silva; Lima, Evelyn Furquim WerneckO presente trabalho é estimulado pela reflexão sobre a similaridade que encontro na arquitetura do Teatro Oficina de São Paulo e os textos literários de Oswald de Andrade e Fernando Pessoa. A ampla janela que Oswald prevê como cenografia para sua peça O Rei da Vela, texto baseado em sua proposta filosófica de Antropofagia cultural se repete em uma janela alta, ampla e esplêndida no conto Um Jantar Muito Original, quando Fernando Pessoa descreve uma sala de jantar onde um banquete antropofágico é servido. No projeto arquitetônico de Lina Bo Bardi e Edson Elito para o edifício do Teatro Oficina, companhia assumidamente “antropofágica” em sua linguagem, uma ampla janela exerce, numa leitura nietzschiana, uma função “trágica” de acolhimento do devir. Esta dissertação busca além de encontrar relações entre as “janelas” citadas, partindo dos conceitos teóricos de Oswald de Andrade e Friedrich Nietzsche, entender o processo de idealização do projeto e construção do edifício projetado por Lina Bo Bardi e Edson Elito para o Teatro Oficina.
- Bhohu solo teatralPublication . Gavião, William Gomes; Mota, Álvaro Samuel Guimarães da; Brandão, TâniaBhohu é o titulo do espetáculo teatral solo, com uma dramaturgia de cena, sem texto prévio, gerada pelo autor/encenador/ator, pela luz e pelo som através de explorações improvisacionais, sem uso da palavra. No âmbito do Mestrado em Teatro de Encenação e Interpretação, o projeto de investigação recai na criação de um solo teatral, tendo como enquadramento refletir sobre a contemponeidade do teatro. Uma leitura teatral gerada pelo impasse da atualidade, acerca de seus propósitos, pertinência ou inércia, ante a sociedade ocidental capitalista a ditar seus presupostos, lógicas mercadológicas e os avanços tecnológicos. Este projeto teatral pretende realizar uma livre reflexão e experimentação prática - criativa acerca da contemporâneidade no universo teatral, considerando sua história e, sobre cada movimento, estilos ou atores que tomo neste projeto como exemplos de inspiração, de empatia, que me socorro para alimentar as minhas referências práticas, conceptuais e metodológicas, na criação deste solo teatral. Este trabalho não é teórico. É, antes de tudo, uma leitura teatral gerada pelo impasse da atualidade mediatizada. É trabalho de arte. A minha visão histórica será minha existência e meu trabalho no teatro.
- A caixa da luz mágica, um “não-lugar” de encontro: exercício teatral feito em colaboração com CRPCC (Centro Reabilitação do Porto Paralisia Cerebral) e Agrupamento de Escolas Dr. Leonardo CoimbraPublication . Abreu, Liliana Vanessa Ferreirinho Afonso Soares de; Oliveira, Cláudia Marisa Silva de; Vicente, Maria Inês Areal Rothes MarquesEste trabalho foi desenvolvido com a Associação Portuguesa de Paralisia Cerebral do Porto e o Agrupamento Vertical Dr.Leonardo Coimbra(filho), com o objectivo de criar um espectáculo teatral entre as crianças e jovens destas duas instituições. Através de estéticas variadas, desde a exploração dos corpos na sombra à dança, realizei uma sessão semanal de Janeiro a Junho com um grupo de cerca de 15 participantes. Como objectivo principal destaco o sonho e a urgência de criar espaço de comunicação, fora dos cânones e preconceitos comuns sociais, onde consigamos todos explorar o nosso corpo, o corpo do outro e o corpo no espaço. Que o Teatro seja o veiculo de encontro Humano.
- O corpo e o ovo: o movimento criativo enquanto expressão da criançaPublication . Lourenço, Paula Rita da Silva; Oliveira, Cláudia Marisa Silva de; Barroso, Maria PiaActualmente, o currículo escolar inclui na educação as artes criativas e expressivas, como veículos através dos quais a criança tem a possibilidade de expressar-se, de tirar dela o que tem de melhor, no que respeita às suas competências em vários níveis. Esta pesquisa aborda o Movimento Criativo como possibilidade para uma educação prática e integral, em contexto escolar, uma vez que se constitui como uma ferramenta que contribui para estimular a aprendizagem global da criança, aprimorar o comportamento, resgatar valores sociais e culturais, assim como motivar para o prazer lúdico em relação ao desenvolvimento físico, emocional e intelectual. A presente dissertação teve como objectivo averiguar o lugar, a realidade desta actividade artística numa escola do 1º Ciclo do Ensino Básico e analisar as formas de movimento e o seu significado, acreditando que o movimento criativo pode ser encarado como um recurso psicopedagógico eficiente, para reduzir ou eliminar alguns obstáculos no processo educativo e no desenvolvimento pessoal das crianças. Este estudo fundamentou-se em autores como Rudolf Von Laban, Célestin Freinet, entre outros. A abordagem metodológica é qualitativa e assente num estudo de caso que utiliza o movimento criativo, aplicado a um grupo de dezoito alunos do 1º e 2º anos de escolaridade (sete raparigas e onze rapazes), com idades compreendidas entre seis e oito anos, da Escola Básica do 1º Ciclo de Fajozes – Macieira da Maia. Para a realização desta pesquisa, propus-me a criar e a desenvolver um plano de trabalho em que contemplasse a área do movimento criativo e as outras áreas curriculares. As actividades foram desenvolvidas nessa escola. A recolha de dados esteve assente na observação participante, assim como no trabalho com documentos de registo audiovisual e na criação de um diário de bordo adequado à proposta. Todos os dados deste processo de investigação-acção foram analisados qualitativamente, com vista a averiguar o que evoluiu ou não. O estudo permitiu concluir que o movimento criativo contribuiu para que as crianças, de um modo geral, obtivessem um relevante e significativo empenho no que confere aos objectivos propostos. A pesquisa demonstrou a necessidade de repensar sobre a pertinência e o reconhecimento destas práticas artísticas, no currículo das escolas do 1º CEB, com vista à educação integral e ao sucesso educativo das crianças.
- Corpos vestidos de história: subsídios para um design de figurinosPublication . Martins, Filipa Carolina Carvalho; Rocha, Maria Manuela Bronze da; Oliveira, Cláudia Marisa Silva deA necessidade de desenvolver e aprofundar a relação entre o traje histórico e o figurino, parte de uma preocupação artística, que define uma linha de pensamento no trabalho de um figurinista. Pretende-se com este trabalho explorar no figurino as possibilidades de reinventar o traje para as cenas do teatro e segundo uma visão contemporânea. Com o intuito de contextualizar o objeto de estudo, desenvolve-se um estudo a partir de duas abordagens para o tratamento das referencias de época através do figurino: partindo do reconhecimento iconográfico, faz-se uma análise da imagem enquanto forma de justificar sentidos de uma época transpondo-a para a atualidade e, seguindo o conceito de segunda pele de Taïrov, desenvolve-se a exploração dos potenciais e das limitações do vestuário de carácter histórico, no trabalho de criação de personagens com intérpretes, através de um laboratório experimental. A partir da documentação deste processo, a relação corpo/traje é utilizada como ferramenta na criação de figurinos. Neste caso, a investigação dá aso à criação, e na concretização dos figurinos para a ópera L’heure Espagnole, de Maurice Ravel. A pesquisa teórica serve-nos de base de sustentação para o design de figurinos desta ópera, que pretende distanciar-se da abordagem realista em prol de um design que se serve do signo para abordar com um olhar atual, dois períodos históricos distintos.
- (Des)lugar - projeto de cenografia com idososPublication . Ruivo, Artur Filipe Pinho; Rocha, Maria Manuela Bronze da; Oliveira, Cláudia Marisa Silva deO presente projeto nasceu do desejo de construção de um objeto artístico em coautoria com um grupo de cidadãos não artistas, numa perspetiva de intervenção artística, social e cultural. Neste projeto propus-me tratar o imaginário pessoal - a memória e o sonho - de um grupo de idosos, do Centro de Dia do Senhor do Bonfim. A possibilidade de criar uma cenografia coletiva, abre caminho à exploração de novas possibilidades e permite a expansão do campo de atuação da cenografia em coautoria. A instalação cenográfica (des)lugar é um projeto participativo e colaborativo que esteve patente ao público de 11 e 22 de Julho de 2017 no piso -2 da Estação de Metro do Campo 24 de Agosto.
- Devising: exploração de processos de criação teatralPublication . Medeiros, Beatriz Quirino de Melo; Binyon, Claire MargaretA seguinte monografia intitulada Devising: Exploração de Processos de Criação Teatral diz respeito ao meu Projeto Final de Mestrado em Teatro, especialização em Encenação e Interpretação, da ESMAE, e investiga a aplicação de uma metodologia dentro desta prática, como forma de criação. No primeiro capítulo, é feita uma contextualização teórica sobre o devising, os seus practitioners como Joan Littlewood, Mike Leigh e outros como os Forced Entertainment, que criam com base nestas práticas. Também é feito um enquadramento sobre a criação coletiva e a chegada do devising a Portugal. O capítulo termina com o que se pretende explorar acerca da obra As Aventuras de Alice no País das Maravilhas de Lewis Carroll. No segundo capítulo, é levada a cabo uma reflexão sobre o modelo que surgiu a partir de práticas de devising, partilhado pelos professores Claire Binyon e Rodrigo Malvar, com a turma do 3º ano da licenciatura em Teatro, com variante de Interpretação da ESMAE, num contexto académico. No terceiro e quarto capítulos, é feita uma descrição sobre a aplicação do método anteriormente apreendido, com dois grupos diferentes. É feita uma reflexão sobre os processos e os seus resultados. No quinto capítulo são feitas reflexões sobre as variantes comparativas dos processos de trabalho. Pode-se concluir que a aplicação do modelo não é igual para todos os grupos, estando dependente das motivações e dos contextos em que estão inseridos.
- A direcção de cena na ópera, um outro papelPublication . Meneses, Ana Paula Rodrigues de; Castro, Regina Maria de Carvalho Menezes e; Castro, Paulo Ferreira deQuando me perguntam qual é a minha profissão e eu respondo «faço direcção de cena», na maior parte das vezes deparo-me com um olhar perplexo por parte do meu interlocutor. Se eu tentar explicar em que consiste e acrescentar que esse trabalho é em «ópera», a perplexidade transforma-se em «sorriso amarelo», e então depreendo que não faz uma pequena ideia do que estou a falar. Pude constatar que mesmo pessoas ligadas ao teatro e à ópera também manifestam desconhecimento nesta matéria. Pensei, por isso, fazer um trabalho que reivindique uma maior visibilidade, valorização e reconhecimento da direcção de cena. Sendo esta profissão relativamente recente, é importante cativar o interesse dos jovens para a seguirem. Para tal é fundamental dotá-la profissionalmente, de forma a atribuir-lhe reconhecimento e estatuto, fruto de uma componente académica e de um corpo teórico sólido capazes de valorizarem um desempenho mais qualificado. Neste contexto fiz uma análise comparativa sobre a forma de trabalhar em direcção de cena de ópera em Portugal, Alemanha, França, Inglaterra, Itália e Espanha. Procurei para isso utilizar exemplos de teatros que fossem emblemáticos na rede de teatros de ópera de cada um destes países. Analisei ainda em que medida é fundamental a estreita cooperação entre o director de cena e o trabalho do encenador, de forma a garantir a qualidade e a fidelidade do espectáculo. Este facto leva a propor uma nova abordagem e uma nova visão da direcção de cena, atribuindo-lhe um novo papel com maior reconhecimento enquanto profissão.