ISEP - DM – Energias Sustentáveis
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- Caracterização de balanços sedimentares face a alimentações artificiais: Casos de estudo de Aveiro e Figueira da FozPublication . Salgado, João Bernardo Lascasas; Abreu, Tiago André Martins de AzevedoOs processos erosivos, associados à pressão antrópica sobre o litoral, ao clima de agitação marítima altamente energético e à perda de sedimentos, são responsáveis pela caracterização da costa noroeste portuguesa, onde predomina uma elevada fragilidade geomorfológica. Estas variantes implicam ser desejável efetuar com regularidade uma monitorização da zona costeira, identificando os locais mais sensíveis à erosão e possibilitando uma gestão do litoral mais eficiente. As informações baseadas em dados de campo sobre a dinâmica sedimentar tornam-se, por isso, ainda mais relevantes para os gestores costeiros. O aumento do nível médio do mar e o aumento da frequência e intensidade das tempestades costeiras fazem com que os gestores costeiros necessitem, regularmente, de implementar soluções eficazes e sustentáveis para aumentar a resiliência da costa. Por exemplo, a recriação do perfil de praia com recurso a alimentações artificiais de areia procura restaurar o equilíbrio sedimentar, contribuindo para a sua dinâmica natural. O presente estudo pretende caracterizar e quantificar o balanço sedimentar nos litorais de Aveiro e da Figueira da Foz, analisando e avaliando a variabilidade morfológica das praias emersas e submersas. A partir de levantamentos topo-batimétricos, criaram-se modelos digitais de terreno, calcularam-se balanços sedimentares, permitindo, ao mesmo tempo, compreender o comportamento da morfodinâmica local face a intervenções antrópicas e ao clima de agitação marítima. A metodologia implementada utilizou dados topográficos e batimétricos adquiridos em campanhas de monitorização realizadas entre 2012-2018 para Aveiro e 2014-2016 para a Figueira da Foz. Os resultados descrevem as principais mudanças morfológicas e tendências de evolução, recorrendo a técnicas de Sistemas de Informação Geográfica (SIG). A criação de modelos digitais de terreno permitiu a construção de mapas de diferenças de volume e a definição de indicadores de erosão e acreção utilizados para caracterizar as alterações morfológicas. Os dados obtidos contribuem para a gestão e ordenamento do litoral, tendo em conta que todo o troço é de exposição elevada aos processos que provocam erosão costeira.