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- Otimização do consumo de eletricidade do centro de produção de uma indústria cervejeiraPublication . Sousa, Rafael Gonçalves; Silva, Paula Cristina Pereira; Freitas, Maria Madalena Alves deCom o crescimento da consciencialização ambiental, a eficiência energética possui um papel cada vez mais importante para as indústrias. Graças à natureza dos processos de produção de cerveja, a indústria cervejeira apresenta um consumo de energia elétrica bastante elevado. Devido ao volume deste consumo acabam por surgir diversas oportunidades de melhorias. Para garantir que estas acontecem é necessário utilizar sistemas de gestão/controlo do consumo, adotar as tecnologias mais eficientes, otimizar os processos e utilizar fontes de energia renováveis. Desta forma, diminuem-se os custos e ao mesmo tempo mitiga-se o impacto ambiental desta indústria. Neste contexto, esta dissertação tem como objetivos identificar os grandes consumidores de eletricidade do Super Bock Group, desenvolver modelos de previsão de consumo e propor melhorias para os sistemas existentes. De forma a identificar os grandes consumidores foram analisados os consumos elétricos das diferentes zonas desde janeiro de 2018 até maio de 2023. As utilidades são a secção da fábrica que apresenta o peso maior no consumo, destacando-se o sistema de refrigeração e o de produção e distribuição de ar comprimido (representam cerca de 25 e 10% do consumo total da fábrica, respetivamente). A partir dos dados históricos dos consumos e das diferentes variáveis identificadas foram desenvolvidos modelos de previsão do consumo elétrico, mensais e semanais, tanto para a fábrica, como para cada uma das secções existentes. Foi desenvolvida uma ferramenta de gestão e monitorização das utilidades, em Power BI, onde foram inseridos os modelos de previsão, que permitem ao utilizador entender o estado atual das mesmas e identificar picos de consumo, de uma forma rápida e fácil. Através da utilização desta ferramenta, da análise dos sistemas existentes e dos registos de consumos da empresa foram identificadas algumas propostas de melhoria. A primeira é a implementação dessa ferramenta e entre as propostas corretivas destacam-se a diminuição da temperatura do ar admitido aos compressores de ar e a verificação de fugas, tanto do sistema de distribuição de ar comprimido, como do de dióxido de carbono.
- Inclusão na rotina do doseamento da hormona Anti-Mulleriana para avaliação da fertilidade: Revisão SistemáticaPublication . Ribeiro, Filipa; Lamas, Maria Céu; Farinha, Rui; Gomes, Diana; Mota, Sandra; Amorim, ManuelaA hormona Anti-Mulleriana (AMH) é atualmente conhecida como capaz de traduzir a reserva ovárica e a qualidade dos oócitos. A degradação dos oócitos é bastante comum quando a mulher tem comportamentos de risco que influenciem negativamente a fertilidade, como os hábitos tabágicos. A fertilidade é muito influenciada por este hábito, traduzindo-se numa degradação gradual e exacerbada dos oócitos. Por existir uma iniciação ao consumo de tabaco cada vez mais cedo, os danos causados poderão ser visíveis em idade inferior ao esperado, sendo, por isso, necessário rastrear regularmente possíveis alterações do ciclo reprodutivo da mulher. Sistematizar conhecimento sobre a AMH, apoiando o seu reconhecimento como biomarcador confiável para a tradução do estado da reserva ovárica e sua qualidade. Elucidar a possibilidade de ser benéfico para a mulher que o doseamento da hormona AMH seja feito precocemente, nomeadamente em casos onde a idade média de início de consumo tabágico foi prematura. Realizou-se uma revisão sistemática da literatura, segundo a metodologia PRISMA, usando os termos MESH: assisted reproductive techniques, smoking, fertility e anti-mullerian hormone. A recolha de artigos foi realizada na base de dados Pubmed, entre 01/01/2000-31/7/2023. De acordo com os critérios de inclusão e exclusão, foram elegíveis 12 artigos científicos. Os estudos são consistentes em relação ao papel da AMH na fertilidade, considerando-o um biomarcador importante na prevenção da infertilidade. Apoiam que a AMH é um bom preditor da menopausa precoce e evidenciam ainda a existência de uma relação entre o consumo de tabaco e uma diminuição da reserva ovárica. Existem evidências que contribuem para uma possível relação benéfica com a introdução do doseamento da AMH nas análises laboratoriais de rotina, dado que quanto mais precocemente forem detetadas patologias associadas aos oócitos, maior é a probabilidade de sucesso nos tratamentos medicamente assistidos ou nas técnicas de criopreservação.