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- Configuração antecipatória da mão no gesto do alcance - Estudo em jovens adultos prematuros e não prematurosPublication . Gonçalves, Ana Bastos Ribas; Silva, Cláudia Costa; Pereira, Soraia; Santos, RubimAs crianças pré-termo, comparativamente às crianças de termo, demonstram alterações nos componentes motores inerentes ao gesto do alcance (GA), incluindo dificuldades no seu planeamento e coordenação que se refletem numa menor velocidade de movimento, numa alteração na configuração antecipatória da mão e numa trajetória de movimento menos retilínea. De modo a perceber se estas alterações observadas na infância permanecem em idade adulta e colmatar a falta de evidência científica nesta população específica, torna-se pertinente a realização do presente estudo. Analisar as variáveis espaciotemporais na subfase de configuração antecipatória da mão durante a realização do GA em jovens adultos pré-termo e de termo, comparando o comportamento entre membro superior dominante (MSD) e não dominante (MSnD). Estudo observacional analítico transversal, com uma amostra de 36 participantes, com idades entre os 18 e os 25 anos, divididos em dois grupos: pré-termo (GPT) e de termo (GT). Foi aplicado o questionário Edinburgh Handedness Inventory, para avaliar d dominância do membro superior (MS) e os dados cinemáticos foram recolhidos através de um sistema de aquisição de imagem e respetivo software de análise – Qualysis Track Manager, através de marcadores refletores colocados na mão, durante o GA de uma garrafa posicionada à distância do comprimento do MS, realizado na posição de pé. Foram analisadas as variáveis: ângulo de abdução funcional do polegar, distância máxima entre polegar e indicador, tempo de abertura máxima da mão e respetiva percentagem, velocidade máxima da mão, tempo total de movimento, tempo da fase de transporte, tempo da fase de configuração antecipatória da mão, distância percorrida e variabilidade da trajetória para comparar o GPT e GT, assim como na análise de dominância intragrupo. Verificou-se, que o GPT apresentou um ângulo de abdução funcional do polegar estatisticamente superior, quer no GA realizado com MSD (p=0,000) quer com o MSnD (p=0,002) e que a abertura máxima da mão ocorreu mais tarde, quando o gesto foi realizado com MSnD, comparativamente ao GT (p=0,038). Analisando o comportamento entre membros, verificou-se que no GT, quando o GA foi efetuado com o MsnD, o ângulo de abdução funcional do polegar foi significativamente superior (p=0,013), o tempo de abertura máxima da mão ocorreu mais cedo (p=0,006), a velocidade máxima foi superior (p=0,001), o tempo total de movimento (p=0,015) e da fase de transporte foi menor (p=0,005), do que com o MsnD. No GPT, constatou-se que com MSnD o tempo de abertura máxima da mão ocorreu mais cedo (p=0,024), a velocidade máxima foi superior (p=0,022) e a distância de trajetória foi significativamente maior (p=0,033), em comparação com o GA realizado com o MSD. Os jovens adultos pré-termo apresentaram alterações na configuração antecipatória da mão, nomeadamente no ângulo de abdução funcional do polegar e no instante temporal da abertura máxima da mão, comparativamente aos seus pares de termo. O efeito da dominância parece ser menos significativo nos jovens adultos pré-termo.
- O papel da gestão da informação na inteligência competitiva: um estudo de caso numa média empresaPublication . Vaz, Sónia Catarina Martins dos Santos; Terra, Ana LúciaNo presente documento, aborda-se a temática da Gestão da Informação nas Organizações, identificando os seguintes modelos de gestão da informação: Modelo de McGee e Prusak (1994), o Modelo de Davenport (1998) e, por fim, o Modelo de Choo (2003). Relacionam-se os temas Gestão da Informação e Inteligência Competitiva, apresentando a relação entre os termos informação e competitividade, com base na premissa de que a informação gera valor e, consequentemente, vantagem competitiva para as organizações. Seguidamente, é discutido o valor da informação na tomada de decisão enquanto processo estratégico. Evidencia-se que a informação tem um papel indiscutível na tomada de decisão, pois as organizações só conseguem otimizar as suas opções usando informação adequada e no momento certo para a decisão ser a mais oportuna. Assim, são apontados e caracterizados os modelos de decisão racional, anárquico, político e processual, que não sendo mutuamente exclusivos, partilham elementos uns dos outros, permitindo um melhor conhecimento de certas características da realidade. Por outro lado, e tendo em conta que as organizações dependem de sistemas de informação, abordam-se os sistemas de apoio à decisão uma vez que estes fornecem informação relevante para o processo decisório. Relativamente ao enquadramento metodológico, foi realizado um estudo de caso numa média empresa com base em entrevistas e questionários. Neste estudo foram identificadas as práticas da Gestão da Informação alinhadas com a Inteligência Competitiva existentes numa média empresa, caracterizaram-se as necessidades dos gestores de topo no que toca à Inteligência Competitiva e identificaram-se os sistemas de apoio à decisão usados nessa empresa, tomada como objeto do estudo de caso. Evidencia-se que a Inteligência Competitiva ainda é uma temática desconhecida, apesar de os gestores terem consciência que é benéfica para a Tomada de Decisão, a implementação da Gestão de Informação alinhada com a Inteligência Competitiva. Por fim, são identificadas e analisadas as práticas formais e informais de gestão da informação que a administração da empresa concretiza para uma abordagem de Inteligência Competitiva.
- Contributo dos membros superiores na orientação postural do tronco e cabeça: sequência de movimento sentado para de péPublication . Machado, Joana de Sousa Rocha; Ferreira, Maria Rosália da Silva Crespo ePara a realização das diversas tarefas funcionais do dia a dia, o controlo postural torna-se um requisito fundamental para uma eficiente orientação postural intersegmentar. Na sequência de movimento sentado para de pé, os membros superiores parecem ter influência na organização postural dos segmentos tronco e cabeça, sendo a subfase de translação anterior do tronco a mais exigente ao nível da organização do controlo postural, na subfunção da orientação postural. Identificar as diferenças na orientação postural dos segmentos tronco e cabeça, na sequência de movimento sentado para de pé, na subfase de translação anterior do tronco, em duas condições: com os membros superiores livres e com os membros superiores restringidos. Trata-se de um estudo observacional, analítico, transversal, que incluiu 22 indivíduos saudáveis, com capacidade para realizar a sequência de movimento sentado para de pé. Procedeu-se à análise cinemática das variáveis tronco e cabeça, na posição inicial e durante a subfase da translação anterior do tronco. Foi utilizado o software Statistical Package for the Social Sciences para a realização da estatística descritiva e do teste t para amostras emparelhadas com um nível de significância de 0,05. Apenas a variável relacionada com o segmento cabeça apresentou diferenças estatisticamente significativas (p=0,033) na subfase da translação anterior do tronco. No que diz respeito à posição inicial, as diferenças encontradas no segmento cabeça não foram estatisticamente significativas. As diferenças encontradas no segmento tronco não foram estatisticamente significativas tanto na posição inicial como na subfase de translação anterior do tronco. A restrição dos membros superiores condicionou a orientação postural do segmento cabeça, na subfase de translação anterior do tronco, da sequência de movimento sentado para de pé. Relativamente ao segmento tronco, a restrição dos membros superiores não condicionou a orientação postural.