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- Risco operacional nas empresas familiaresPublication . Vinhal, Andreza Menezes de Farias; Dias, Alcina Augusta de Sena PortugalEm Portugal, estima-se que mais de 70% das empresas sejam de cariz familiar, contribuindo pelo setor privado de maneira significativa com 50% do PIB nacional e responsáveis por 60% dos empregos. As empresas familiares são por norma definidas como empresas que são controladas por uma família, diretamente representada na equipa de gestão, onde os seus representantes a identificam como sendo de cariz familiar, essencialmente é esta participação e influência nos negócios que diferencia a empresa familiar de todas as outras organizações. Como todas as empresas, as empresas familiares a todo o instante são expostas e confrontadas com inúmeras situações que envolvem a tomada de decisões com diferentes graus de riscos. Entre os diferentes tipos de riscos, destacamos aqui os riscos operacionais, uma categoria de risco que possui estreita relação com os eventos de baixa frequência e alta severidade. O risco operacional se divide em dois grandes grupos: o risco de perdas internas ligado a falhas potenciais causadas pelos colaboradores, processos e tecnologia utilizada e o risco de perdas provenientes de fatores de natureza externa, como a concorrência no mercado, a mudança da legislação/política que possa ter um impacto significativo na empresa. A presente dissertação sobre a temática, “Risco Operacional nas Empresas Familiares”, tem como objetivo apresentar a importância do risco operacional nas empresas familiares, o seu impacto e frequência, e, ainda, as principais problemáticas dessas empresas. Para realização deste trabalho, a metodologia utilizada como recolha de informação foi o inquérito através de questionário direcionado aos gestores de empresas familiares. Podemos confirmar, depois da análise dos dados recolhidos, que todas as empresas terão de ter bem assente à sua exposição aos riscos, e atenção ao reconhecimento da frequência e do impacto/importância que eles poderão vir a ter no seu negócio, independentemente de ser um negócio familiar ou não
- O departamento de Housekeeping: estudo de caso do Princesa Yaiza Suite Hotel ResortPublication . Cunha, Ana Isabel Ferreira da; Oliveira, MónicaAs condições de limpeza e desinfeção no setor da Hotelaria e Turismo são fundamentais para a satisfação dos hóspedes. O departamento de alojamento de uma unidade hoteleira é aquele que gera maior percentagem de receita e é também um dos departamentos com maior número de colaboradores. Apesar da sua importância, os colaboradores do departamento de housekeeping sentem-se usualmente desmotivados e desvalorizados. A motivação e a satisfação destes colaboradores têm um grande impacto na produtividade e rentabilidade. Neste sentido, este relatório de estagio tem como principal objetivo analisar o departamento de housekeeping como setor prestador de serviços de qualidade tendo em conta e a satisfação dos hóspedes e colaboradores. Para a sua realização foi executado um estágio no departamento de Gestão de Operações onde se recolheram informações sobre o serviço (tangível e intangível). Neste estudo foi utilizada uma metodologia qualitativa, através de uma entrevista semiestruturada a 5 colaboradores de diferentes níveis hierárquicos relacionados com o departamento. Com a intensão de conhecer a opinião dos hóspedes realizou-se também um estudo de conteúdo a partir da análise dos comentários realizados online e na plataforma interna. Procurou-se conhecer toda a dinâmica existente no hotel com a intenção de garantir a veracidade do estudo e adequabilidade das medidas propostas. Os resultados deste estudo sugerem que, apesar da geral satisfação dos hóspedes, o departamento necessita definir uma estratégia que pressupõe contínuos estudos de mercado, auditorias e a envolvência de todos os ativos humanos (gestores e operacionais). A falta de um líder no departamento impacta a qualidade de serviço e o ambiente laboral entre os colaboradores. É um departamento muito exigente física e psicologicamente, o que impacta a motivação e a eficiência dos colaboradores.
- A importância das recompensas na retenção de colaboradores em regime de trabalho por turnosPublication . Magalhães, Ana Catarina Barroso; Martins, Dora Cristina MoreiraO trabalho por turnos tem vindo a crescer ao longo dos séculos, tendo tido um crescimento exponencial após a 2º Guerra Mundial. Este crescimento deve-se, ainda, às mudanças decorrentes do contexto económico, tecnológico e sociocultural nos países industrializados. As mudanças de contexto influenciaram a economia mundial, levando à exigência de disponibilidade de bens e serviços durante 24 horas por dia, sete dias por semana, impulsionando o regime de trabalho por turnos. Determinados setores de atividade, devido à sua natureza técnica e custos elevados de suspensão da produção, têm necessidade de implementar a laboração contínua, atribuindo, desse modo, um papel muito relevante aos trabalhadores em regime de trabalho por turnos para o sucesso e diferenciação das organizações. Assim, esta dissertação procura explorar como é que as recompensas influenciam a retenção dos colaboradores em regime de trabalho por turnos. Para além da revisão da literatura realizada, foi adotada a metodologia qualitativa, com recurso à entrevista semiestruturada como técnica de recolha de dados. No total, foram realizadas 12 entrevistas a trabalhadores em regime de trabalho por turnos. Os resultados sugerem que as recompensas, embora tenham um papel importante, não são o único fator de retenção dos trabalhadores em regime de trabalho por turnos. Outro dos resultados relevantes evidenciam que caso os trabalhadores pudessem receber a mesma recompensa no horário de trabalho tradicional, não mudavam do horário de trabalho por turnos. No final da dissertação são discutidos os principais resultados obtidos e apresentadas as conclusões do estudo.
- Ceticismo, independência e emissão de opiniãoPublication . Jesus, Marta Sofia da Silva; Dias, Alcina Augusta de Sena PortugalComo que em qualquer profissão é necessário que haja segurança e credibilidade no produto final, principalmente quando nos referimos a informação destinada a produzir efeitos em tomadas de decisão. Tal informação, tem sempre como ponto-chave a finalidade de retirar da mesma uma conclusão idónea e sem qualquer tipo de alteração face à realidade. A informação financeira produzida pelas entidades competentes tem como finalidade uma vasta variedade de destinatários. Tais destinatários após alcança-la estão aptos a realizar as suas avaliações para que seja possível agir consoante aquilo que lhe é disponibilizado e aquilo que pretendem atingir. Por exemplo, para qualquer fornecedor é necessário perceber se o seu cliente apresenta capacidade para cumprir as suas obrigações financeiras para com ele, bem como para um investidor perceber se os seus investimentos possibilitam algum retorno ou pelo contrário prejuízo. Por outro lado, fazemos parte de uma mudança global a nível tecnológico, político e regulamentar que exigem da auditoria uma resposta imediata com informação compreensível, relevante, fiável e comparável. O presente estudo tem como finalidade destacar a necessidade da independência dos auditores e empresas da auditoria no exercício das suas funções. O questionário realizado no âmbito desta problemática foi destinado a profissionais e estudantes na área das ciências económicas, sobretudo de auditoria que permitiu concluir que existem condicionantes à independência plena dos auditores, tais como a rotação dos auditores e os honorários e lucros das empresas de auditoria.